Apesar das críticas, começo de Cristóvão é superior ao de Jorginho no Vasco

Na frieza dos números, o que Cristóvão tem de tão ruim quando comparado aos últimos cinco técnicos que o antecederam no Vasco? Difícil dizer. Mais vaiado do que todos os outros, o treinador tem o terceiro melhor aproveitamento nos primeiros nove jogos à frente do time. Neste domingo, às 16h, contra o Macaé, no Engenhão, ele tentará melhorar a estatística e ter uma colher de chá nas críticas. Por enquanto, está difícil. 

Sorte a dele que a diretoria, por enquanto, dá de ombros para a reação ruim que vem das arquibancadas. O técnico tem prestígio com o presidente Eurico Miranda e o vice de futebol Eurico Brandão. Do diretor de futebol Anderson Barros, com quem já havia trabalhado no Bahia, tem recebido apoio e a promessa de tempo para trabalhar. Com um time-base já montado e de fácil trato, tem sido respaldado pelo elenco. 

- Estamos fechados com o treinador. Acreditamos no trabalho dele. Não vamos nos apegar a coisas ruins - destaca Luis Fabiano, estreante nesta tarde e grande atração dos vascaínos no Engenhão. 

Até agora, em jogos oficiais, ele tem 59,25% de aproveitamento. O começo é melhor do que o de Jorginho (40,74% em 2015), Adilson Batista (48,14% em 2013) e Celso Roth (55,55% em 2015). Perde para Joel Santana (70,37% em 2014) e Doriva (85,18% em 2015). 

O que talvez pese contra ele é a percepção da torcida de que o time atual poderia render mais do que tem rendido. O mesmo não havia com os antecessores, já que os elencos que tiveram à disposição podem ser considerados inferiores ao atual.