Política

Candidatos falam sobre suas candidaturas à presidência do Vasco

Alexandre Campello foi médico do Vasco de 1984 até 2004, e depois de 2008 a 2012. Ele representa a chapa Frente Vasco Livre.

Por que você quer ser presidente do Vasco?

Após a eleição do Eurico, em 2014, houve um entendimento, por parte dos grupos de oposição, de que os nomes que já participaram do pleito estavam desgastados, além de haver uma rejeição a eles [Julio Brant e Roberto Monteiro]. Então, começamos a pensar em nomes diferentes, alguém mais jovem, com uma história dentro do clube e que pudesse fazer uma gestão com modernidade. Dentro desse processo, cogitaram o meu nome e eu aceitei.

Como você vê a eleição com três candidatos de oposição?

Ainda tem muita coisa para acontecer, mas é importante frisar que nós somos o grupo que primeiro trabalhou pela unificação da oposição. Antes de o meu nome ser lançado, nós discutimos, apresentamos as propostas para os grupos, perguntamos se tinham alguma outra opção e houve um consenso entre eles que eu deveria representar a Frente Vasco Livre. Pretendemos continuar conversando com todos os grupos no sentido de unificar.

Por que você não teve apoio da Vascomed [grupo de médicos vascaínos]?

Não sei, estamos dispostos a conversar com todos e, estranhamente, eles disseram que não iriam com o meu nome, antes mesmo de eu ser lançado. Não existe unificação excludente. A gente precisa sentar e conversar para que as pessoas unifiquem. Se você começa a excluir, não tem unidade.

O que acha da ideia de pesquisa da oposição?

As pessoas falam de pesquisa, mas isso não é uma coisa simples de fazer. Primeiro, a gente se depara com a dificuldade de saber o número de pessoas para entrevistar, como vai ser a composição do grupo e por que fazer essa pesquisa. Não conhecemos o colégio eleitoral do Vasco. Hoje, você não sabe quem são as pessoas aptas a votar. Como pode pensar numa pesquisa se você não sabe qual é a sua amostra?

O que o torcedor pode esperar da sua gestão?

Transparência e democracia. O Vasco precisa de proposta e trabalho. Não podemos mais ter uma gestão amadora. 

Julio Brant ficou em segundo lugar na eleição passada e está tentando novamente pela chapa Sempre Vasco.

Por que você quer ser presidente do Vasco?

Tudo começou em 2013, quando a gente trabalhou para preparar um projeto e entregar para um possível político do Vasco. Naquele momento, nós entendemos que não tinha ninguém com o perfil que gostaríamos, sentimos que iam engavetar nossa ideia. Por isso, o Edmundo me convocou para levar esse projeto adiante.

Como você vê a eleição com três candidatos de oposição?

A união é fundamental. Estamos trabalhando duramente para a união, como foi em 2014, o que infelizmente não foi possível por opção do outro grupo. Numa reunião, nós, da Sempre Vasco, fizemos a proposta de termos duas pesquisas, por institutos diferentes. As pesquisas rodam e o candidato que tiver atrás abre para quem ganhar, ou se une com a chapa. A Sempre Vasco está aberta para conversar com todos os grupos.

A ‘carta milionária’ que você tinha em 2014 permanece?

Não, porque a situação do Brasil é outra. Tínhamos um cenário econômico diferente do atual e o Vasco não se descola do Brasil. Então, naquele momento de 2014, o Brasil tinha uma situação macroeconômica muito diferente da de hoje e eu tinha um investimento de R$ 50 milhões para levar para o Vasco. Éramos um país com grau de investimento alto e, de lá para cá, isso mudou. Hoje, o risco de investir no Brasil é alto, mas a marca do Vasco é forte e, se a gente apresentar um bom projeto que a empresa veja retorno, eles vão querer investir.

Um membro da sua chapa processou o clube. Pretende mantê-lo caso seja eleito?

O Alan [Belanciano] está fora do grupo. Na primeira eleição, ele estava com a gente, mas tomou decisões profissionais que o fizeram sair. Ele é advogado e está defendendo os clientes dele, isso não tem nada de errado, mas o que tem de errado é a atuação dele na política do Vasco. Não tem condição de ter alguém na política do clube que prejudique a instituição.

O que o torcedor pode esperar da sua gestão?

Pode esperar compromisso, transparência, profissionalização e títulos. 

Apesar de ser pouco conhecido, Otto Carvalho é presidente do Conselho Fiscal do Vasco, sócio há 50 anos, e faz parte da chapa Ao Vasco Tudo.

Por que você quer ser presidente do Vasco?

O Eurico pegou o clube em uma situação difícil, com três meses de salário atrasado, R$ 14 milhões de dívidas tributárias... Veio com um discurso de mudança e parecia o melhor candidato. Mas, chega agora em 2017, que é um ano decisivo, e eu tenho visto situações que não me agradam. Então, conversei com alguns beneméritos e decidi ser candidato. O Vasco precisa mudar a imagem do clube, que está muito desgastada.

Como você vê a eleição com três candidatos de oposição?

As oposições têm que conversar. Vai chegar a hora de ver quem realmente tem mais condição. No momento, cada um tem que expor sua campanha, mostrar suas propostas e, mais na frente, decidir se é melhor nos unirmos ou não. Em reunião, eu já falei que estou aberto ao diálogo com todo mundo.

Quais grupos te apoiam?

Atualmente, no Vasco existem grupos de três pessoas. Estou preocupado em pegar apoios de peso do clube. Eu tenho acesso aos beneméritos, e sei que esses apoios importantes vão aparecer na hora certa. Posso até te dizer que muitos grupos da Frente Vasco [Livre] não vão estar mais com eles.

Quais suas propostas para o Vasco?

A minha campanha é a mais recente entre os candidatos e estamos nos preparando, mas posso garantir que temos pessoas competentes trabalhando. Uma coisa que eu vejo é que todos os planos de governo estão parecidos, na base de renovação e transparência. Ninguém está inventando a roda, são todos parecidos. A diferença que eu vejo entre os candidatos é a dificuldade deles de implementar o plano de governo quando assumirem.

O que o torcedor pode esperar da sua gestão?

A certeza que vai ter no comando um vascaíno apaixonado, atento aos problemas do Vasco, transparente e aberto ao diálogo. Alguém com responsabilidade e que tem conhecimento do que acontece no clube. A torcida pode esperar um presidente que vai honrar esse cargo.
 

Fonte: Metro / NETVASCO
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