Política

Clima de cordialidade em reunião tem fim com nota do Fluminense

A nota oficial divulgada pelo Fluminense não repercutiu bem no arbitral da Federação de Futebol do Rio de Janeiro. A reunião, que discutia novamente a questão dos ingressos seguia em clima cordial, com cada clube defendendo sua posição, até a leitura do manifesto tricolor. Segundo Carlos Eduardo Pereira, presidente do Botafogo, a "nota não foi feliz."

- Essa nota não repercutiu bem, surpreendeu até o próprio representante do Fluminense. A nota não foi feliz. Tentaram inclusive ridicularizar alguns campeonatos, inclusive um que foi ganho pelo Botafogo em 90, e nos manifestamos contra.

Ainda segundo o mandatário alvinegro, o saldo da reunião foi positivo e esclareceu que o campeonato terá ingressos com valor inteiro, meia-entrada e valor promocional.

- A reunião foi positiva. Foram esclarecidas as dúvidas sobre ingresso promocional. Vamos o iniciar o estadual dentro do previsto, no sábado. Não muda nada até porque as decisões tomadas foram em arbitral e só poderiam ser mudadas pelo próprio arbitral, com unanimidade.

Apenas o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, não esteve presente na reunião, e o Tricolor foi representado pelo vice jurídico Carlos Eduardo Cardoso. Os presidentes Eurico Miranda, Eduardo Bandeira de Mello (que esteve acompanhado do diretor jurídico de futebol Michel Asseff Filho e do diretor executivo Fred Luz) e Carlos Eduardo Pereira (em conjunto com o futebol Antonio Carlos Mantuano) representam Vasco, Flamengo e Botafogo, respectivamente.

Ao deixar o arbitral, Carlos Eduardo Cardoso, representante do Fluminense, fez um breve pronunciamento e não respondeu à perguntas.

- O Fluminense vai acatar as determinações do conselho arbitral. Sobre as questões de preço e consórcio, a nota já diz a posição do clube - encerrou.

Em meio à reunião, o Fluminense divulgou uma nota em seu site oficial ironizando a decisão da Ferj de tirar o jogo de estreia do clube do Maracanã, marcado para domingo, contra o Friburguense. A princípio, a nota estava assinada pelo Tricolor, pelo Flamengo e o Maracanã. Horas mais tardes, o nome do estádio e do Rubro-Negro foram retirados da assinatura. Além de repudiar as acusações recebidas, o clube foi firme nas críticas, citando até o ilustre torcedor Chico Buarque.

- Embora a Federação pretenda instaurar o Ato Institucional número 5 no futebol carioca, não será o Fluminense Football Club o “subversivo” desta competição. Não é e nunca será este o nosso papel. Ao Fluminense sempre coube a vanguarda, no melhor sentido da palavra. Lembremos Chico Buarque: “Hoje você é quem manda, falou tá falado, não tem discussão” - dizia parte da nota divulgada pelo clube.

A decisão da federação de baratear o preço dos ingressos para o Carioca causou um racha entre os times. De um lado, Vasco, Botafogo e mais 12 clubes pequenos. Do outro, Flamengo, Fluminense - mais o Consórcio Maracanã.

Após o primeiro arbitral de clubes definir que os ingressos iriam variar entre R$ 5 - para jogos entre clubes pequenos - e R$ 50 - em clássicos, na entrada mais cara -, a dupla Fla-Flu reagiu e entrou com recurso na Ferj. A proposta havia sido feita por Eurico Miranda, presidente do Vasco, e desagradou os rivais por, segundo discurso de flamenguistas e tricolores, trazer prejuízos econômicos para suas partidas, principalmente em função dos programas de sócio-torcedor.

Fluminense x Vasco no Engenhão

Com a polêmica entre Fluminense e Vasco sobre o lado de suas torcidas no Maracanã, foi perguntado ao presidente do Botafogo se o Engenhão poderia receber o clássico. Carlos Eduardo Pereira afirmou que poderia analisar a proposta, mas fez uma ressalva em relação à capacidade do estádio.

- O Engenhão está aberto a partir do dia 7 e estaremos abertos para analisar. Mas um estádio com 20 mil pessoas de capacidade fica pequeno para um clássico - disse o dirigente.

Uma polêmica entre Vasco e Fluminense se formou após Eurico Miranda anunciar que a torcida vascaína voltaria a ficar nas arquibancadas do Setor Sul, inclusive nos clássicos contra o Tricolor. O dirigente cruz-maltino alega que seu clube conquistou esse direito na inauguração do estádio, enquanto o Flu argumenta com o contrato que tem com a concessionária que administra o estádio, que prevê o local para sua torcida. Com o impasse, Rubens Lopes, presidente da Ferj, afirmou que o clássico não seria disputado no principal palco do futebol carioca.

Fonte: ge
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