Política

Confira como é o processo para a escolha do próximo presidente do Vasco

O próximo presidente do Vasco começará a ser conhecido nesta terça-feira. A eleição em São Januário acontecerá das 9h às 22h (de Brasília), no ginásio do clube, e o resultado deve ser divulgado no início da madrugada de quarta. Será a reta final de um processo eleitoral que começou há alguns meses e envolveu o cotidiano cruz-maltino.

Mas não será o último capítulo: a eleição do Vasco é mais complexa. E é por isso que o GloboEsporte.com separou as perguntas mais comuns em relação ao tema para explicar tudo sobre o pleito. Confira:

Quem escolhe o presidente administrativo do Vasco?

É o Conselho Deliberativo. Ele é formado por 150 membros natos - que têm esta função de forma vitalícia - e outros 150 eleitos. É justamente este segundo grupo que será escolhido no pleito desta terça-feira.

Então, a eleição desta terça não é para presidente?

Não. Os sócios votarão nas três chapas que concorrem. A primeira colocada tem direito a escolher 120 conselheiros; a segunda, 30. Estes 150 se juntam ao membros natos para eleger o presidente.

E quando isso acontece?

Não há data definida para a reunião. Ela é definida pelo presidente da Assembleia Geral, Itamar Carvalho. A tendência é que aconteça em janeiro.

Há a possibilidade de a chapa mais votada não ter seu candidato a presidente escolhido?

Sim. Mas nunca aconteceu. Historicamente, o Conselho respeita o resultado das urnas.

Quais são as chapas concorrentes?

São três: "Reconstruindo o Vasco", que tem Eurico Miranda como candidato a presidente; "Mudança com Segurança", de Fernando Horta; e "Sempre Vasco Livre", de Julio Brant.

Quantos sócios estão aptos a votar?

De acordo com a lista divulgada pelo clube, são 10.484 sócios.

Deste total, quantos efetivamente devem aparecer para votar?

O número é menor. Na eleição de 2014, foram 5.592 votos. Este é o recorde de participação na história do Vasco.

É verdade que nesta lista de sócios constam pessoas já falecidas ou sem CPF?

Esta é uma das reclamações da oposição. O clube alega que em seu cadastro há muitos sócios remidos - ou seja, que não precisam mais pagar mensalidade - antigos. Ou seja, não há como fazer o controle de quem ainda está vivo. No último sábado, o clube retirou 184 nomes da lista de associados mortos. O que não pode acontecer é ser computado o voto de algum morto. O argumento é o mesmo para aqueles que não constam com CPF.

Alguns sócios terão que votar em urnas separadas?

Sim. No dia 30 de outubro, a juíza Maria Cecília Pinto Gonçalves, da 52ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, decidiu que 691 sócios vão votar em uma urna separada. Estas pessoas entraram no quadro social entre novembro e dezembro de 2015, limite para estarem aptas ao voto e, de acordo com a oposição, não houve comprovação de pagamento. Como não houve tempo hábil para a apuração junto ao clube, a juíza tomou esta atitude.

A atual diretoria do Vasco entrou com um pedido de efeito suspensivo, e, nesta segunda, ele foi parcialmente atendido pela a desembargadora Marcia Ferreira Alvarenga, da 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio. Houve mudança na redação de dois itens: “(2) No caso de a chapa vencedora obter margem de votos superior aos colhidos na urna em separado, os votos acautelados poderão ser descartados e promulgado o resultado da eleição; e “(3) No caso de a chapa vencedora obtiver margem de votos inferior aos colhidos na urna em separado, a mesma deverá ser lacrada e entregue ao responsável nomeado por este Juízo".

Que medidas foram tomadas para evitar fraudes?

O clube montou um esquema em que haverá três checagens antes de o sócio votar - entenda melhor aqui. Em audiência no Juizado Especial do Torcedor, ficou acordado que serão entregues em juízo:

A) A base de dados do sistema de uma destas checagens, com a lista de todos os sócios aptos a votar; 
B) Cópias dos livros de votação, cinco dias após o pleito.

Cada chapa terá direito a 10 fiscais - e outros 10 reservas - para atuar internamente durante a votação.

O Ministério Público vai acompanhar a eleição?

Não. O órgão foi convidado pelo clube - assim como a OAB -, mas não estará presente. Alegou-se que só se justificaria o acompanhamento em caso da necessidade de um interventor, o que não acontecerá.

Quais serão as medidas para garantir a segurança no pleito?

O Vasco se dispôs a contratar 104 seguranças de uma empresa privatizada, registrada na Polícia Federal: a Alfaseg Vigilância e Segurança. Estes serão os únicos permitidos dentro do clube. Fora, o Gepe realizará o policiamento. As chapas concorrentes planejam contratar seguranças para seus candidatos.

Fonte: ge
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