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Confira outros tópicos da apresentação de Jorginho

Jorginho está de volta ao Vasco. Ao lado do novo coordenador técnico do clube, Paulo César Gusmão, o treinador foi apresentado oficialmente pelo presidente Alexandre Campello, em entrevista coletiva em São Januário. Seu tempo de contrato ainda não foi definido.

- Em primeiro lugar, quero dizer que eu estou muito feliz em retornar a uma casa em que tive uma história maravilhosa como atleta, onde conquistei dois títulos importantíssimos: a Copa João Havelange e a Copa Mercosul, em 2000. Vamos chegar em um lugar que as pessoas vão se surpreender. Nós, comissão técnica e elenco, não. Mas as pessoas vão se surpreender - declarou.

O novo comandante demonstrou alegria em retornar ao clube. Ele relembrou sua primeira passagem, em que o Vasco teve uma invencibilidade de 34 jogos.

- Torcedores me param na rua e lembram daqueles 34 jogos de invencibilidade que tivemos: "Poxa, vamos reviver aqueles momentos". É o que nós queremos também. Vamos trabalhar muito para fazer isso - completou Jorginho.

Confira outros trechos da entrevista:

Parceria com PC Gusmão

- Fico feliz de ter o PC. Assim como não deixamos de ser jogador, não deixamos de ser treinador. Está no cargo de coordenação, mas tem visão tática, técnica e de formação. Tenho outros profissionais que estão chegando, mas o PC vai poder contribuir muito. É com muita alegria que retorno. Os torcedores me pararam na rua e lembraram o período invicto que ficamos.

Conhecimento do atual elenco

- O treinador precisa fazer o exercício de conhecer os elencos. Por ser carioca, conheço mais. O Vasco conheço bem. Há uns meses surgiu a possibilidade de o Zé sair, aí falou-se no meu nome. Queria comentar sobre o Valdir, que é um amigo. Não fiz nenhuma interferência contra o Cruzeiro. O resultado foi importante, por pouco não vencemos. COnheco bem o elenco, a base. Eu que subi o Andrey, que fez o golaço.

Estreia contra o Sport: "Não vou mudar muita coisa"

- Estamos acostumados a isso (pouco tempo). Não vou trabalhar sozinho. Ontem já tivemos uma demonstração de sabedoria do Valdir em armar o time contra uma equipe forte como é o Cruzeiro. Importante ouvir ele, saber da temperatura dos jogadores, saber o que ele imagina. Não vou mudar muita coisa, não tem temos tempo. Meu trabalho mesmo será a partir da intertemporada. Mas vamos montar uma estratégia legal para este jogo fundamental.

O que mudou desde a última passagem?

- A cada momento, trabalhando ou parado, amadurecemos, buscamos novos treinamentos, conversamos com pessoas ligadas a isso. A troca de informações é constante, e isso enriquece. A gente acaba crescendo. Com toda a bagagem que tenho de ser alguém da casa, que tem história aqui mas precisa melhorar essa história. Podemos dar mais ao Vasco. Fomos campeões cariocas invictos. Por pouco não conseguimos livrar da Série B. Agora é pensar em coisas maiores.

Saída do Ceará

- Essa decisão foi pessoal. Eu precisava estar no Rio de Janeiro. Não é fácil, foi muito curto. Ao terminar o jogo contra o Cruzeiro, chamei meu executivo e comuniquei. Não entendeu nada. O presidente chegou, conversamos.

Foi muito interessante, me disse que eu tinha esse direito. Expliquei meus motivos e ele entendeu. No dia seguinte assinei a rescisão às 11h30. Às 13h30 estávamos almoçando com amigose e recebi uma ligação. Pedi para o Joelton (Urtiga, seu preparador físico) atender e era o PC. Foi exatamente dessa forma. O tempo de contrato ainda estamos conversando.

Até onde pode ir o Vasco

- O Vasco não tem o investimento de outros grandes clubes. No América não tínhamos nada. Cheguei a dar R$ 50 para cada um dos caras cortarem a grama. Demos salada para os jogadores, que estavam gordinhos. Chegamos na final da Taça Guanabra. No Figueirense, tínhamos acabado de subir e chegamos em sétimo. Outras coisas aconteceram, como a Ponte Preta na final da Sul-Americana. O Vasco é grande. Uma das coisas que me marcaram é a força da torcida. É muito forte. preciamos demais deles. ficávamos arrepiados nos jogos em outros estados. Isso que queremos que aconteça.

Nós podemos ter um elenco não muito caro, mas que abrace uma causa. Ontem foi um exemplo. Não interferi em nada, mas o relato que tive foi que alguns dos jogadores mais questionados... é muito bom ver dando a volta por cima.

Pensamento de jogo para o time

- Aquela equipe tinha a média de idade alta. Os problemas eram simples de resolver. O grupo hoje não é tão jovem, temos alguns com mais idade e outros bem novos. É uma característica diferente. É a forma de o Zé jogar. Eu tenho minha forma, mas é imporatnte ouvir o atleta para saber como se sente naquela função. Vamos ter tempo para isso. A parada será fundamental para implantar nossa filosofia.

O Vasco é esse time de raça, guerreiro, e isso não pode faltar. Essa característica precisa permanecer.

Copa do Brasil, Brasileiro e Sul-Americana

- Não existe nada perdido, apesar do placar. É algo que podemos reverter. O tempo é bom, e precisamos de amistosos para dar ritmo também. Colocar nosso sistema de jogo. Temos a presença de alguns estrangeiros, e isso é bom. Eles podem dar a temperatura da competição (Sul-Americana).

Plano para os afastados

- Tem que ter muito cuidado. Qualquer coisa que a gente fala... O celular tem um grande poder. Que eles tenham todo cuidado. O Vasco é uma instituição centenária e que merece todo respeito. O que posso dizer é isso. E que contamos com eles.

Preocupação com a zaga

- A estatística mostra que fizemos muitos gols esse ano, mas levamos muitos também. Normalmente nas peladas a gente organiza atrás primeiro, né. Essa é uma realidade que precisamos ter como norte para o nosso time. Uma defesa sólida. Porque o time faz gol. Temos bons jogadores. Vamos dar uma atenção especial.

Esta será a segunda passagem do técnico por São Januário. Em 2015, treinador assumiu para livrar o clube do rebaixamento, e, apesar de não conseguir evitar a queda, foi mantido, conquistou o Campeonato Carioca de 2016 e recolocou o Vasco na Série A. Foram 86 jogos, sendo 43 vitórias, 24 empates e 19 derrotas, e um aproveitamento total de 59,8%.

Jorginho assume o clube na 13ª posição do Campeonato Brasileiro após o pedido de demissão de Zé Ricardo. O Vasco ainda etá na segunda fase da Copa Sul-Americana (enfrenta a LDU, do Equador) e tem situação difícil nas oitavas de final da Copa do Brasil contra o Bahia, depois de perder o jogo de ida por 3 a 0.

Fonte: ge
  • Domingo, 17/03/2024 às 16h00
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