Futebol

Coxinha nada, meu negócio é Bacalhau! 2 a 0

Três meses depois da final da Copa do Brasil, muita coisa mudou tanto para Vasco como para o Coritiba. Mas no reencontro dos dois clubes, uma coisa não se alterou: o sorriso dos vascaínos. Assim como no dia em que time conquistou o título nacional,  todos os cruz-maltinos saíram sorrindo com a vitória por 2 a 0, na noite desta quinta-feira, em São Januário. Os gols foram marcados por Juninho Pernambucano, em cobrança magistral de falta, e Romulo.

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Com a vitória, o Vasco voltou a ser o více-líder do Campeonato Brasileiro, com os mesmos 41 pontos do líder São Paulo (perde no saldo de gols). O Corinthians, que tem 40 pontos e joga ainda nesta noite contra o Flamengo, pode ultrapassar vascaínos e são-paulinos. Já o Coritiba, que vinha de boa vitória sobre o Timão, está em décimo lugar, com 29 pontos conquistados.

O Vasco volta a entrar em campo no próximo domingo, contra o Figueirense, às 16h (de Brasília), no Orlando Scarpelli. O Coxa terá nova missão complicada contra outro clube carioca. O time vai receber o Botafogo, no Couto Pereira, no mesmo dia e horário.

Juninho aqueceu tanto que acertou no jogo

O jogo lembrava muito a primeira partida da final da Copa do Brasil. O Vasco, até por causa da responsabilidade de atacar, não conseguia se organizar em campo. Torto, atacava somente com Eder Luis e Fagner pelo lado direito. O Coritiba sim era mais perigoso e até o ídolo vascaíno Dedé, que voltava ao time nesta noite de quinta-feira, foi driblado em um dos ataques do Coxa. Foi, inclusive, dos visitantes o primeiro lance de perigo com Pereira, desviando falta cobrada por Tcheco.

Aos poucos, com lances isolados de Juninho e escapadas de Eder Luis, o Vasco voltava a aparecer no campo de ataque. O caminho era a direita, até pelo retorno de Jumar ao time. O volante voltou a ser improvisado na lateral esquerda e subia pouco para auxiliar o ataque. Assim como no jogo contra o América-MG, o Vasco tinha mais posse de bola, mas não chegava a traduzir o domínio em chances e a bola parada voltava a ser o caminho mais viável.

E bola parada no Vasco hoje em dia atende pelo nome de Juninho Pernambucano. Antes de a bola rolar, ele aqueceu com Fernando Prass batendo três bolas para o gol. Era só um aperitivo. Quando o jogo estava valendo mesmo, o Reizinho precisou de três chances para acertar uma. E foi um golaço. De longe, o camisa 8 bateu forte e a bola ainda explodiu no travessão para cair dentro do gol do Coritiba. Foi seu terceiro gol de falta em quatro marcados no Brasileiro.

O gol deixou Juninho ainda mais à vontade. Já no fim da primeira etapa, ele deu uma arrancada que lembrou o garoto que chegou de Recife em 1995. Enquanto isso, o Coritiba tentava se reerguer. Marcos Aurélio era o jogador mais perigoso, mas, em determinados momentos, pecou pelo individualismo chegando até a receber reclamações dos companheiros. E mesmo com o esforço, o time não conseguiu mudar o panorama do jogo.

Coxa mexe, mas Vasco amplia


Na volta para o segundo tempo, o Coritiba promoveu duas alterações. O técnico Marcelo Oliveira sacou o zagueiro Pereira, machucado, e colocou o jovem Luccas Claro. No meio, Willian, que já tinha amarelo, deu lugar a Everton Costa. Desta forma, o Coxa passou a jogar com dois volantes e três meias.

Sem forçar muito o ritmo, o Vasco chegou ao segundo gol. Após cobrança de falta de Juninho, aos 9 minutos, Romulo meteu a cabeça e correu para a galera. O time da casa ainda teve uma chance mais para ampliar, com Elton, mas o chute do atacante foi muito ruim.

Aos poucos, o Coxa se animou um pouco mais, o suficiente para incomodar o Vasco. Everton Costa, de cabeça, obrigou Fernando Prass a fazer grande defesa, aos 17. O técnico Cristóvão Borges tentou dar novo gás ao time vascaíno, e trocou Diego Souza por Bernardo. O panorama, entretanto, continuou parecido. Fechada, a equipe carioca tentava sair na boa, mas errava muitos passes. Os paranaenses, por sua vez, não mostravam ímpeto suficiente para buscar uma reação.

Choque de cabeças tira Renato Silva do jogo


O Vasco, então, administrou o placar. A nota triste, já no fim da partida, foi o choque de cabeças entre Luccas Claro e Renato Silva. O zagueiro vascaíno levou a pior e chegou a ficar desacordado em campo. Já consciente, Renato deixou o campo de ambulância e foi encaminhado a um hospital próximo ao estádio. Victor Ramos entrou no time do Vasco e recompôs a zaga até o apito final.

Nos acréscimos, o Coxa chegou a balançar a rede, com Bill, mas a arbitragem erradamente anulou o lance, apontando um impedimento inexistente do atacante.

Fonte: ge
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