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Dirigentes, jogadores e técnicos reclamam da interferência exagerada da Just

“Arbitragem paralela”, “brincadeira!”, “forças estranhas, ocultas”. Estas foram algumas “definições” de jogadores, treinadores e dirigentes que estão “perdendo o sono” por causa das procuradorias e tribunais. Apesar das diferenças de tribunal para tribunal, a opinião dos futebolistas é quase unânime: a Justiça Desportiva passou a ser uma dor de cabeça a mais para todos.

Atualmente, nos bate-papos sobre futebol, os gols, as defesas, as grandes jogadas dividem espaço com denúncias, suspensões, efeitos suspensivos, recursos e tantos outros termos adotados por advogados e procuradores. E os tribunais não são bem-vistos pelos torcedores, às vezes, nem mesmo para os profissionais do esporte preferido do país.

A discussão tornou-se rotineira de uns anos para cá, afinal, Viola não era denunciado por comemorar um gol imitando um porco, nem dirigentes sentavam no banco dos réus por falarem demais. O futebol ficou burocrático? Para muitos, sim.

“Eu acho que os tribunais tentam fazer justiça, mas, às vezes, a influência de bons advogados, tanto na vida esportiva como social, consegue certos privilégios por defesas bem feitas ou até por uma reflexão mais prolongada do Tribunal”, opinou o superintendente do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, que também criticou o imbróglio da Justiça Desportiva brasileira. “As coisas deveriam ser mais rápidas e com menos subterfúgios. Dentro dessa linha, os tribunais estão aí para cumprir o papel deles, fico apenas aborrecido quando protelam algum juízo”.

O dirigente são-paulino também pontuou diferenças entre os tribunais estaduais e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). “Quando está na esfera um pouco mais local, os poderes de influência são maiores, no STJD a influência é menor, com menos poder. A cúpula local é um pouco mais concedente com os seus filiados quando é de interesse de A ou B e deixa de ser quando está em uma magistratura maior. Em primeira instância sempre há uma amenidade que a segunda tenta corrigir ou não”, concluiu.

Outros, como o técnico do Vasco, Dorival Júnior, são mais radicais ao afirmarem que não só a Justiça Desportiva peca pela imparcialidade. “No nosso país não podemos conviver com a impunidade que existe, e o esporte, o futebol, tem que dar o exemplo. O que falta neste país é a aplicação das leis, é de cumprir o que está escrito. Tudo que acontece fora das leis deve ser punido, até para que organize e discipline o futebol. A impunidade causa uma situação de desconforto”, declarou o comandante vascaíno.

Fonte: Justiça Desportiva
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