Edital do projeto do rúgbi deve ser lançado ainda esta semana

O prefeito Eduardo Paes cobrou nesta terça-feira em um tom de brincadeira mais transparência da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) na venda dos ingressos para os camarotes. Hoje, a venda dos camarotes, que são bastante cobiçados é feita por telefone A declaração foi dada durante um comentário de Paes de que mesmo com as reformas o camarote da Brahma _ reduto de famosos na Avenida será mantido após as obras.

- A Liesa faz uma licitação esqusita. Vende por telefone. Tem que entrar na modernidade. Faz pela internet, num leilão público - disse.

O presidente da Liesa, Jorge Luiz Castanheira, por sua vez, disse que os critétios são os mais justos. Segundo ele, a venda por fax cumpre exigências de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 2002 com o Ministério Público disciplinando a comercialização de ingressos. O TAC exige que a venda se dê por ordem de pedido o que segundo o presidente da Liesa seria impossível de cumprir pela internet.

_ O acordo só dá prioridade na venda de camarotes para a revista Rio Samba

Carnaval e e a Ambev que são parceiros mais antigos. Para pulverizarmos as vendas, só permitimos um camarote por pessoa física e dois por pesoa jurídica _ explicou Jorge Castanheira.

O presidente da Liesa acrescentou que ainda não decidiu o que mudará no sitema de compra de ingressos com a ampliação da Sapucaí, já que o lado direito tender a ser mais valorizado com as obras. Parte dos novos lugares podem ser destinados ao setor turístico mas não em número muito grande. O objetivo é evitar que ao longo da noite os assentos se esvaziem.

Ja Eduardo Paes revelou que ainda essa semana deve ser lançado o edital para o projeto de construção das instalações de rugby (que serão incluídos no calendário de competições de 2016). Como o conselho do Vasco aprovou a cessão de seu estádio, São Januário deverá ser mesmo a sede das competições. A prefeitura chegou a pensar em transferir provas do rugby para o Estádio Moça Bonita Bangu).

O Inepac foi ouvido no proceso de ampliação do Sambódromo que é tombado. O órgão também deu o nanda a opor a demolição da antiga fábrica da cervejaria.