Clube

Ex-diretor do Vasco dá resposta ao atual VP de marketing

Vascaínos e Vascaínas,

Fui surpreendido com a citação do meu nome no Blog 'Dinheiro em Jogo' pertencente ao Site da GE.COM, e gostaria de fazer alguns esclarecimentos ante a matéria intitulada como 'O atraso é muito grande'.

Especialmente, porque não fui ouvido pelo Blog e nem pelo Blogueiro, para que pudesse dar a palavra oficial por parte do Departamento de Divulgação e Relações Públicas.

Inicialmente faço o registro corretivo que na verdade ocupei a função estatutária e não remunerada de Diretor de Divulgação e Relações Públicas no período de Fevereiro a Novembro de 2014. O Vice-presidente do Departamento era na verdade o grande amigo e competentíssimo Claudio Costa, e deixamos juntos as nossas funções que eram de confiança recíproca com a Gestão anterior, tão logo a nova Gestão tomou posse em 02/12/2014.

Aliás, deixamos as nossas funções no clube com a cabeça erguida especialmente pela conquista de excelentes resultados, dentre os quais a ampliação da cobertura com excelência de todos os esportes e segmentos praticados pelo Vasco no citado período. Sem falar em históricas Notas Oficiais em defesa do Clube e que calaram aos nossos algozes, fazendo com que o Vasco, os Vascaínos e Vascaínas fossem respeitado(a)s o que perdura (pelo menos no momento) até os dias atuais, através do nosso trabalho.

Aliás, tal trabalho e capacidade dos que administravam o Departamento de Divulgação e Relações Públicas resultaram em um crescimento de quase 1 milhão de seguidores no Facebook (tínhamos menos de 1 milhão e 500 mil e deixamos com quase 2 milhões e 500 mil seguidores), e multiplicamos em centenas de milhares os seguidores de Twitter, Instagram, Youtube, etc.

Sem nos esquecermos da então abandonada Vasco-TV que foi por nós resgatada, em nosso período à frente do citado Departamento, com posteriores recordes de acesso e de visualizações.

E todos esses avanços começaram justamente ao dissociarmos após muita luta e pressão interna, o estatutário Departamento de Divulgação e Relações Públicas do Departamento de Marketing, que foi um histórico equívoco que perdurou de Julho/2008 a Janeiro/2014, e os números e resultados citados e alcançados (Fevereiro a Novembro de 2014) comprovam o que estamos falando.

Buscamos sempre tornar o Vasco auto-sustentável em nosso Departamento mesmo com a omissão e acomodação do Marketing O nosso setor era de muito longe o de menor custo e mais eficiente da Gestão anterior, mesmo sem recursos orçamentários próprios e estrutura inadequada.

Ainda sobre o Marketing anteriormente, contratos eram discutidos e assinados a revelia de quem produziria, ou seja, nosso Departamento. Óbvio que optamos até por transparência e de não expormos os nossos nomes e o do Vasco, em não levar nada adiante do que não tivéssemos sido partícipes na formatação, implementação e nos detalhes, por razões óbvias.

Começou com a negociação de um novo Site Oficial mesmo com o Marketing sendo inicialmente contrário, depois mudando de forma repentina de ideia. Pleiteamos um novo Site, não por questões egocêntricas, estéticas e estruturais, mas sim, pela busca de tornar o mesmo mais amplo, organizado e rentável ao Clube, algo que infelizmente não ocorreu até os dias atuais. O mesmo pode se dizer das Redes Sociais por nós alavancadas e que seguem tendo retorno econômico-financeiro nulo para o Clube, quando projetamos que juntas (Site e Redes Sociais) podem chegar a R$ 100 mil de receitas mensais para o Vasco (R$ 1 milhão e 200 mil anuais).

Sobre a citação ao PFC, mesmo sem jamais termos tido acesso como sempre - e aliás sobre contratos nosso Departamento jamais foi convidado para as reuniões que decidiriam sobre os mesmos, ainda que dependessem de nós para que fossem viabilizados na prática - ao Contrato (ou pré-contrato) apuramos que o Vasco teria direito a um valor de R$ 20 Mil (para compra de equipamentos, e que seriam reembolsáveis posteriormente sem regras definidas quanto a forma e prazo) e posteriormente R$ 30 Mil mensais para produzir o Programa com recursos humanos e tecnológicos próprios ou contratando empresas de terceiros que cobrariam esse valor para produzí-lo, como fazem alguns Clubes. Porém, com as dívidas e sistema de caixa único esse valor jamais chegaria para uso pelo nosso Departamento, o que impediria uma sequência do mesmo.

Sem falar ainda, que como estávamos na Série B e seríamos o único Clube nessa situação com um Programa no PFC, associado a campanha abaixo do esperado na competição, optamos que esse espaço só seria usado a partir de 2015, o que cabe agora aos novos mandatários implementar, aliás, pelo prazo já poderia ter ocorrido o primeiro Programa.

Bem, por não veicular o Programa, o Vasco tem direito a um espaço onde o Clube pode inserir propagandas (especialmente de sócio-torcedor), e jamais fez (ou faz) uso da mesma que é uma peça de responsabilidade do Marketing do Vasco.

Fica claro aí que falar em 'perdas' de R$ 30 Mil mensais oriunda de PFC, quando estamos perdendo dezenas de milhões com uma equivocada forma de calcular cotas de PPV de cada clube, soa como escárnio ou desconhecimento. Acredito pelo que já pude conhecer dele, que o atual Vice-presidente de Marketing e Divulgação (Marco Antônio Monteiro) tenha sido induzido em erro, por quem lhe prestou relatório quanto ao citado tema por ele abordado e aqui respondido.

Falando historicamente em Marketing do Vasco, desde a Gestão Eduardo Machado e Marcos Blanco (Vice-presidente e Diretor Executivo, respectivamente até 2012) que não temos pessoas capacitadas no comando do setor.

Esperamos que o atual Vice-presidente de Marketing e Divulgação do Vasco a quem julgo capacitado e bem-intencionado, tenha êxito em sua Gestão, porém, não podemos deixar de registrar que equivocadamente a nosso conceito reunificou os setores (Marketing e Divulgação) que claramente tem funções e objetivos diferentes, e a prova disso é a estagnação e inércia de ambos os setores nos últimos 60 (sessenta) dias, e os números de comparação estão disponíveis para todos os Vascaínos que a procedam.

No que diz respeito a juntar todos os profissionais do setor de Divulgação, cremos que é o passo mais adequado e só não fizemos antes, respeitando a metodologia do então Diretor Executivo de Futebol Profissional Rodrigo Caetano e porque não queríamos mudar algo que já estava em andamento no meio do caminho, mas já projetávamos esse passo como sugestão para 2015.

Já quanto ao Departamento de Marketing achamos difícil o êxito sem uma reorganização e com novos profissionais (que sejam competentes e Vascaínos, preferencialmente) em praticamente todas as áreas (com raríssimas exceções). O mesmo na atualidade é caro, despreparado, ineficaz e mal comandado em termos executivos. Os resultados (ou a falta deles) do mesmo no que realmente interessa são vergonhosos comparados à grandeza do Vasco. Nos últimos meses se privilegiou mais a auto-promoção pessoal (pesquisas em Google e Redes Sociais desses tais que o digam) do que a busca de receitas para o Clube, o que gerou esse colapso financeiro que teve papel decisivo no fracasso da Gestão Dinamite em diversos pontos por falta de recursos, que são de exclusiva responsabilidade desse Departamento em captá-los.

Apresentamos publicamente quando da candidatura à Presidência do Vasco, ideias e projetos para o resgate financeiro e da imagem do Clube, e seguem disponíveis para utilização caso haja competência para tal. Uma delas fala de resgate de associados inadimplentes e de busca por novos sócios, a primeira até já foi implementada, porém, sem uma contrapartida mínima para motivar os Vascaínos e Vascaínas de todo o Brasil, e dessa forma estarão com certeza com números e resultados minimizados e fadados ao fracasso, infelizmente.

Temos dezenas de milhões de Reais que podem ser buscados ainda com competência e criatividade, e que hoje são de domínio público e fizeram parte do nosso Plano Administrativo para o Vasco (da legenda Vanguarda Vascaína) com fundamental participação do Marketing, que ainda não vimos ser abordados por ninguém da atual Gestão e no momento certo falaremos sobre esses temas. Mas são muito mais amplos e profundos do que os abordados nessa matéria e que nesse momento apresentamos o nosso DIREITO DE RESPOSTA.

Destacaremos ainda m breve os absurdos custos fixos mensais dos jogos em São Januário superior a R$ 100 mil por jogo e que terão uma detalhada matéria à parte em breve, e da arrecadação com os Núcleos Oficiais do Vasco (antigas Escolinhas de Futebol) com receita hoje (2014) de cerca de R$ 30 Mil mensais contra os quase R$ 700 Mil mensais do nosso maior rival, por exemplo.

São erros da Gestão anterior, já informados internamente e nada foi feito. A principal luta no momento é não ver a atual Gestão repetindo erros já detectados, e isso será feito através da publicidade dos mesmos, e os detalhamentos a quem de direito se interesse houver se saber.

Ah! E antes que me esqueça das atuais receitas (refiro-me as de 2014), o patrocínio da Caixa e da Tron foram desenvolvidos e fechados pelo então Diretor-Geral e CEO, Cristiano Koehler. Já as da Umbro e da Loja Oficial do Vasco, foram indicações e intermediações inicialmente minhas (sem custo algum de despesa com comissionamento do Vasco para mim na esfera física ou jurídica), e depois concluídas pelo mesmo Cristiano.

Fica escancarado dessa forma, que a presença e participação de profissionais e executivos competentes, especialmente no Marketing, urge!

Como visto, o 'atraso é realmente muito grande', e vem de décadas!

Por último, registramos que divergências ideológicas à parte com quer que seja, o Vasco e o que realmente interessa para o Clube, jamais deixou de ser colocado em primeiro lugar.

E assim será da minha parte, sempre!

Atenciosamente,

Márcio Santos
(Diretor de Divulgação e Relações Públicas do CRVG - Fevereiro a Novembro/2014)

Fonte: So Da Vasco
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