Felipe: "Não tenho ligação com nenhum grupo político"

Surgem rumores de que Edmundo estaria articulando juntamente de ídolos como Felipe e Pedrinho apoio a uma terceira via de oposição de olho nas eleições do Vasco, marcadas para o dia 6 de agosto. Jogador com mais títulos conquistados pelo clube, Felipe esclarece se está apoiando algum candidato e revela que quer ajudar o Vasco a voltar a ser vencedor:

“Não tenho ligação com nenhum grupo político, apenas me coloco à disposição de ajudar o Vasco a sair dessa situação e voltar ao lugar que merece, que é a primeira divisão. Conheço algumas pessoas de algumas chapas, mas não estou apoiando ninguém, apenas me coloco à disposição de procurar ajudar o Vasco a sair dessa situação fora de campo, porque realmente como jogador eu encerrei minha carreira, mas pretendo trabalhar no Vasco e ajudar o clube a sair dessa situação.”

O ex-camisa 6 avalia o momento de transição do Vasco do fim de 2013, quando foi rebaixado, para a temporada de 2014, ano eleitoral:

“É complicado, é ano político, o time não vai bem, já é muito limitado, o Vasco vive uma situação muito complicada e o segredo primeiro é ter paciência, haver transparência, saber que as dificuldades vão acontecer. O investimento na base deve ser feito, haja vista que o Vasco há vários anos não revela jogadores que se tornam ídolos e forma criados nas divisões de base, saíam vários jogadores todos os anos e hoje não sai ninguém, isso me entristece muito, mas espero que o Vasco possa sair dessa situação o mais rápido possível.”

Felipe aproveita para avaliar o trabalho que vem sendo feito na base e revela tom crítico:

“É um trabalho limitado devido a sua estrutura. O Vasco não tem uma estrutura adequada para revelar jogadores, a maioria dos jogadores que sobem para o profissional  sobem comm muito defeito, até porque  não são trabalhados da forma correta. Espero que esses jogadores jovens aí procurem aproveitar as oportunidades que estão tendo na Série B para que possam colocar o Vasco no seu devido lugar", disse Felipe à Super Rádio Brasil.

Por: Cesar Augusto Mota