Futebol

Guiñazu cai nas graças da torcida e do presidente Eurico Miranda

"Uh! Uh! Uh! Uh!". Quem acompanhou os jogos do Vasco no Campeonato Carioca, se acostumou com os "latidos" vindos da arquibancada assim que Guiñazu se aproximava para dar o bote em algum adversário, numa alusão ao apelido de "pitbull" dado ao volante. Nas graças dos vascaínos com o título do Estadual, o argentino também virou o "queridinho" de Eurico Miranda, presidente do clube.

Capitão da equipe e responsável por erguer a taça no último domingo, Guiñazu tem recebido rasgados elogios do temido mandatário, que tem se encantado com seu profissionalismo, dedicação e entrega dentro de campo. Aos mais próximos, Eurico costuma dizer que o volante tem "disposição e orgulho de vestir a camisa do Vasco".

Na arquibancada cruzmaltina, já é possível encontrar uma bandeira com o rosto do argentino, fato que prova o aumento cada vez maior da idolatria ao jogador de 36 anos. Na volta olímpica após o título, por exemplo, foi um dos mais festejados, a ponto de um torcedor implorar por uma simples caneleira, que o volante não se negou a dar.

Na churrascaria da Barra da Tijuca (RJ), que serviu de local oficial de comemoração do Vasco, era um dos mais animados. Comandou um sonoro grito de "campeão" em cima da cadeira e distribuía simpatia tirando fotos com os fãs, mesmo os que já aparentavam um alto grau de embriaguez.

Degustando também seu merecido chopinho, demonstrou respeito a Eurico ao ser informado que a bebida havia sido cortada pelo dirigente após horas de "chopada" liberada a todos.

"Ei! Mestre! Tem como trazer outro?", perguntou ao garçom em seu conhecido "portunhol".

"O homem lá mandou cortar", respondeu o funcionário.

"É mesmo? Então deixa quieto...", finalizou o argentino.

De fato, Guiñazu se mostra feliz e adaptado ao Vasco e ao Rio de Janeiro, onde mora com sua família. O ambiente favorável de agora quase não foi vivido, já que por muito pouco ele não deixou o clube no fim do ano passado.

O jogador tinha uma tentadora proposta do Cerro Porteño (PAR) e foi necessário Eurico Miranda intervir e acertar a renovação de contrato por mais dois anos. Com a concretização do novo vínculo, sua vontade é encerrar a carreira no Cruzmaltino.

"O Guiñazu é um símbolo nosso. Ele joga com o coração, é um guerreiro. Não é só contagiar o grupo o que ele fez. Ele tem muita qualidade, erra pouquíssimo. E o fato de ser aguerrido, não quer dizer que seja violento. Ele chega rápido para diminuir espaço", elogiou o técnico Doriva.

Fonte: UOL Esporte
  • Domingo, 17/03/2024 às 16h00
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