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Jogadores remanescentes do ano passado curtem boa fase. Já quem deixou o clu

Na roda gigante do mundo da bola, o Vasco hoje goza do prestígio de observar, de cima, quem não apostou no clube para esta temporada. Em baixa no fim de 2008 após o rebaixamento, o clube teve dificuldades para montar o elenco e recebeu várias negativas. Outros preferiram abandonar a caravela antes mesmo dela afundar e seguiram rumos. Mas houve quem tenha apostado no clube e hoje desfruta essa valorização.

No caso da volta por cima, nada mais emblemático do que o zagueiro Vilson. Contestado em 2008, assim como todo o elenco cruzmaltino, ele apostou no projeto e se reergueu com o clube. Hoje, é elogiado pelo futebol que apresenta e mantém vaga cativa na equipe. Em dezembro, Vilson teve a oportunidade de dar adeus, mas preferiu apostar no clube e ficou.

– Fiz uma aposta ao ficar aqui. Foi o que eu apostei desde que eles vieram para renovar comigo. O mais difícil eu consegui, que era permanecer no grupo – analisou Vilson.

No trágico desempenho no Campeonato Brasileiro do ano passado, alguns jogadores conseguiram destaque e, rapidamente, acertaram a saída de São Januário. E hoje provavelmente estão amargamente arrependidos. O lateral-direito Wagner Diniz e o atacante Leandro Amaral são grandes exemplos. O primeiro se transferiu para o São Paulo, onde não foi aproveitado e seguiu para o Santos. Na Vila Belmiro, segue encostado e sem opções.

Leandro Amaral, por sua vez, sofreu com diversos problemas de lesão e não marcou um gol sequer pelo Fluminense nesta temporada. Nesse vaivém constante da bola, Vilson reconhece que alguns companheiros devem ter o gosto amargo na boca ao ver o clube nesta boa fase.

– Acho que alguns jogadores se arrependeram. No meu caso, se eu tivesse saído, tivesse ido para outro lugar, eu estaria triste agora. Hoje eu sou muito feliz no ambiente que tenho no Vasco – garantiu Vilson.

\"A diretoria fez uma seleção criteriosa\"

José Hamilton Mandarino, vice de futebol do Vasco

Quando iniciamos a reformulação no clube, o desejo do jogador em ficar foi determinante.

Mas poucas peças de 2008 estavamnos planos, caso dos pratas da casa (Vilson, Mateus, Alex Teixeira, Souza e Alan Kardec), mais Tiago e Fernando. A diretoria fez uma seleção criteriosa de quem deveria continuar e foi feliz em sua decisão. A escolha de Dorival Júnior foi importante para passar credibilidade para o projeto de retomada do Vasco, que foi consolidado com a chegada de Rodrigo Caetano, para profissionalizar o departamento de futebol. Eles foram fundamentais para a montagem da base da nossa equipe. Em qualquer empreendimento, o sucesso se dá por um conjunto de fatores. É o que acontece com o Vasco na Série B.

Confira bate-bola com Vilson

Qual a diferença do Vasco de 2008 para o de 2009?
A diferença do Vasco do ano passado para o Vasco deste ano é o projeto novo, é ver um grupo todo com um interesse em comum, que é voltar para a Primeira Divisão.

E como isso diferencia no dia a dia?
Tudo isso favorece na concentração de cada um, no bom desempenho. O meu amadurecimento também foi muito importante nesta boa fase que estou vivendo.

O que pesou para você permanecer?
Pesaram muitas coisas para que eu ficasse mesmo após o rebaixamento. O fato de a minha esposa estar grávida, o fato de o Vasco ser um lugar onde eu gosto de estar. Eu sabia que eu ainda poderia fazer história no clube de maneira positiva.

O companheirismo é importante?
Sim. Às vezes tem uma falha ou outra, mas mesmo assim o voto de confiança permanece. Isso é muito importante.

Vilson: ´Não queria sair de uma maneira negativa`

O rebaixamento do Vasco na temporada passada ainda é uma ferida aberta para quem participou da triste campanha e permaneceu na Colina. E foi com o desejo de participar da reconstrução do clube que Vilson, sem pestanejar, decidiu permanecer na Colina em 2009.

– Sei que tive a minha parcela de culpa no rebaixamento. Mas de 38 jogos, disputei apenas oito. Eu pensava: “Não pode ser, não posso deixar o Vasco dessa forma. Não quero sair de uma maneira negativa do clube”. Por isso, decidi ficar – disse.

Nove meses depois da queda, o Vasco caminha a passos largos para voltar à elite do futebol brasileiro. No entanto, Vilson perdeu o contato com os antigos companheiros de 2008.

– Não ouvi comentários de quem partiu. Na correria, acabamos perdendo o contato – disse.

Fonte: Lance
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