Quase passou batido...
Foi muito bacana a ideia da diretoria do Vasco de levar de volta a São Januário ídolos afastados por divergências ideológicas com Eurico Miranda.
E melhor ainda que à frente de todos estivesse Roberto Dinamite, o maior da história do clube.
Isso dito a mim, pessoalmente, no final dos anos 80, por Ademir Marques de Menezes, o único que poderia reinvidicar para si tal status e primazia.
PORQUE essa garotada que agora desperta para as coisas do Vasco, não têm a dimensão do que ele representa para a história do clube.
Muitos daqueles que passaram a conhecer o Dinamite a partir de sua mal-sucedida passagem pela presidência precsam entender sua importância para o Vasco.
Pois Roberto não foi só o primeiro grande nome com DNA 100% cruzamaltino.
Ele foi o herói de uma geração carente de ídolos e de conquistas, o ícone que fortaleceu a nacionalização da marca nos anos 70 e 80.
Maior goleador da história do clube (705 gols)...
Atleta com mais jogos disputados (1110)...
Maior artilheiro de São Januário (184 gols)...
Não faltam motivos para venerar a imagem do goleador.
Mas Dinamite foi mais e tem muito mais a orgulhar os torcedores do que possam fazer supor números e letras de sua biografia.
É ele o maior da história do Brasileiro (190 gols)...
E do Estadual do Rio (279 gols)...
Por isso foi eleito o quinto maior goleador do mundo em torneios nacionais de primeira divisão com 479 gols em 758 jogos.
E NUMA época em que Pelé, Tostão, Gerson e Rivelino ainda atuavam, surgindo Zico, Reinaldo, Serginho, Nunes... ícones de diversas matizes.
Época em que era rara o televisionamento ao vivo dos jogos, não havia celular e internet e a difusão da imagem se dava em maior volume pelas ondas do rádio.
Tempos, portanto, em que só os heróis faziam história.
E Roberto foi um deles.
E com feitos que enriquecem o Vasco até hoje...