Futebol

Jornalistas que cobrem o Vasco relatam dificuldades com greve na Bolívia

A Bolívia vive um dia tenso nesta quarta-feira, 21 de fevereiro. Não pelo jogo entre Vasco e Jorge Wilstermann, pela Libertadores, mas sim pela greve geral no país, que está polarizado politicamente sobre a chance de o presidente Evo Morales se reeleger mais uma vez. Em Santa Cruz de la Sierra, chegar ao aeroporto Viru Viru para embarcar para Sucre, onde o Vasco joga, foi uma missão tensa para nossa equipe de reportagem. A delegação se hospedou perto do aeroporto, o que deve impedir que haja qualquer problema, além da escolta policial que terão.

Várias barricadas impediam a passagem dos carros na rua de Santa Cruz de la Sierra (Foto: Fred Huber/GloboEsporte.com)

Nossa equipe, que tem ainda a repórter Julia Guimarães, o produtor Guilherme Oliveira e o repórter cinematográfico Leandro Louback, agendou um taxi para as 7h, com bastante antecedência ao voo, já que haviam nos alertado sobre o risco de atrasos. De manhã, o taxista, no entanto, afirmou que não iria chegar nem perto do hotel. Tudo estava bloqueado com o que fosse possível, galhos, pedras, pneus e fogo...

Ruas desertas e apenas poucas pessoas a pé. Perto do hotel conseguimos um motorista trabalhando e que estava disposto a tentar nos levar até o aeroporto. Na primeira esquina já foi necessário tentar ir por caminhos alternativos. Vimos de tudo: diversos objetos queimados e carros atravessados para impedir a passagem.

Greve na Bolívia no dia do jogo do Vasco (Foto: Fred Huber/GloboEsporte.com)

O momento mais tenso foi quando, ao cruzar uma esquina, fomos surpreendidos por um grupo de cerca de 15 manifestantes, que aproximaram afirmando que não poderíamos passar. Nosso motorista tentou argumentar que éramos jornalistas brasileiros que estavam a caminho do aeroporto para a cobertura do jogo do Vasco na Libertadores. Todos pareciam embriagados e estavam com as bochechas cheias de folhas de coca.

Só fomos liberados depois de alguns minutos após mostrarmos nossas credenciais e provarmos que tínhamos passagem para ir a Sucre. Depois, foram ao menos mais três bloqueios em que fomos parados e liberados após alguma conversa e ajuda do nosso motorista boliviano.

Ao chegarmos a cerca de 4km do aeroporto, começamos a ver pessoas com malas andando pelo acostamento. Na última barreira, nos foi dito que precisaríamos trocar de carro, pegar um táxi credenciado do Viru Viru para fazer os últimos quilômetros.

O trajeto que normalmente leva 30 minutos, durou quase 1h30, mas chegamos ao aeroporto para embarcar para Sucre, onde o Vasco enfrenta o Jorge Wilstermann. Relatos de funcionários do clube que já estão na cidade dão conta que lá também há alguns bloqueios, mas que a situação não é tão tensa quanto em Santa Cruz de la Sierra. A informação que a diretoria tem é de que o jogo não será afetado, e que a Conmebol garante a segurança da delegação.

Fonte: ge
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