O vice-presidente de marketing José Henrique Coelho fala sobre a renegociação de contratos com os atuais patrocinadores do Vasco e as expectativas para 2009, com a possível vinda de outros, como a estatal Eletrobrás.
\"Esse é um trabalho que temos nos debruçado com muito cuidado, porque na verdade ele afeta diretamente o ano de 2009. Quando entramos em julho, era impossível qualquer tipo de negociação. Quero só reiterar que todas as promessas de campanha que foram feitas em relação a investidores e patrocinadores vão ser honradas. Agora, o torcedor tem que entender que não é no meio de um ano que se traz um patrocínio para o Vasco de 6, 10, 12 milhões. As empresas não funcionam, não estavam esperando que a gente ganhasse a eleição em julho, para no dia seguinte estar com um negócio. Foram abertos os contatos com os três atuais patrocinadores - MRV, Habib\"s e Reebok. As conversas já evoluíram nos três sentidos, desses três posicionamentos. Já é público também a conversa, em estágio adiantado, com a Eletrobrás. Isso, na verdade, é todo o foco para 2009. O negócio da Eletrobrás é um pouco mais lento. Por ser uma empresa estatal, tem mais cuidado e detalhes a serem tratados. Mas está andando bem. Defendo sempre \"Comemorar é só na hora da assinatura\". O dia da assinatura é o dia da comemoração. Até então estão aí as demandas, de um lado e de outro, e acertando os valores, para que a gente consiga fazer isso. Mas nos outros dois aspectos também, no que diz respeito a uniforme e a questão de manga de camisa concessionada pelo clube, as coisas também estão bem encaminhadas. Acho que teremos um orçamento bem mais parrudo, para que em 2009 a gente possa ter uma margem de reforços bastante boa, para atender a essa expectativa de todos nós, porque nós também somos torcedores e a sociedade também nos é cobrada na hora de dormir. \"Vamos ver quando é que a gente consegue engordar o orçamento\". O futebol hoje em dia tem ser movido com mais planejamento, orçamento e compromisso. Com os recursos que encontramos no clube, que eram baixíssimos, era impossível se fazer alguma coisa em uma situação imediata. Tem contratos em vigor, toda essa situação de que estamos e estaremos nos comprometendo a respeitar contratos e poder honrar a credibilidade que a chapa [Por Amor ao Vasco] tem, que é mantida agora pelos seus próprios atos. Isso é uma decorrência natural\", disse ao repórter Antônio Jorge, no programa \"Bandeirantes Rio no Futebol\", da Rádio Bandeirantes.
\"Em relação à Penalty, que é um dos esqueletos da herança que recebemos em julho, é uma dívida justamente por descumprimento de contrato da antiga administração, que hoje monta a R$ 8,7 milhões. Aquela brincadeira das bravatas, de responsabilidade do que diz que pode mas não pode, que é mais forte do que os outros, custam ao clube hoje R$ 8,7 milhões. Na verdade, em parte emperram essas negociações com o fornecedor de material atual, que é a Reebok. Isso dificulta e dá uma lentidão maior ao processo. O que posso dizer é que estamos encontrando saídas inteligentes, respeitando os contratos. Acho que em um prazo de dez dias teremos uma decisão para todas essas situações, tanto da Reebok quanto da própria Penalty\".