A cobrança que os dirigentes do Paraná fizeram publicamente ao Vasco, na última terça-feira, em relação a uma dívida que o clube cruzmaltino contraiu pela compra de Rodrigo Pimpão, deixou os dirigentes do Gigante da Colina bem aborrecidos. Os paranaenses falam em três parcelas que somam R$ 637,5 mil. Os cariocas, afirmam ser de R$ 300 mil.
De acordo com o vice-presidente de finanças do Vasco, Nelson Rocha, havia um acordo entre os dirigentes de que o débito seria quitado até a semana que vem. Mas os dirigentes do Paraná teriam quebrado este acordo, foram para a imprensa e ameaçaram até recorrer à Justiça para receber a grana.
- Conversei com o presidente do Paraná, Aurival Correia, e acertamos que o Vasco pagaria assim que recebesse verbas da Penalty (fornecedora de uniformes) e da campanha do sócio-torcedor. Não podemos incluir a Eletrobrás porque ainda não fechamos a parceria com a estatal. E não são mais de R$ 600 mil, são três parcelas de R$ 100 mil cada e a terceira ainda nem venceu afirmou Nelson Rocha.
O vice de finanças do Vasco diz que o clube tem excelente relação com o Paraná e que a decisão de ir para imprensa não era necessária porque há um acordo que, segundo Nelson Rocha, será cumprido. É uma questão de tempo.
- Vamos pagar. Não há qualquer motivo para divulgar isso em público disse o dirigente.
Até o momento os paranaenses dizem ter recebido R$ 700 mil pagos à vista pelo empresário Carlos Leite, parceiro dos vascaínos na transação, e mais R$ 200 mil em duas parcelas. O Paraná afirma que a transação teria sido fixada em oito parcelas de R$ 212,5 mil.