Nenê voltou a jogar e trouxe com ele novas dúvidas para Milton Mendes

Nenê voltou a jogar e trouxe com ele novas dúvidas para o técnico Milton Mendes no Vasco. O treinador, que já não tem muito definido seus titulares na criação, ganhou mais uma opção. O esquema de 4-2-3-1 é claro em São Januário. O problema tem sido escolher esses três homens com mais obrigação de acionar Luis Fabiano no ataque.

Neste setor, já foram escalados como titulares no Campeonato Brasileiro nada menos que dez jogadores diferentes: Alan Cardoso, Escudero, Guilherme Costa, Kelvin, Manga Escobar, Mateus Vital, Nenê, Paulinho, Wagner e Yago Pikachu. Contra o Palmeiras, no domingo passado, atuaram de início Mateus Vital, Wagner e Paulinho.

Um dos fatores que tem dificultado a definição dos titulares é o equilíbrio em termos de resultado com os jogadores em campo. Milton troca as peças e o desempenho da equipe muda muito pouco. Quem tem o melhor aproveitamento de pontos é Escudero (60%) e o pior, Alan Cardoso (0%). O restante fica entre 35% e 45%, ou seja: na mesmice.

O treinador vascaíno já deixou claro com palavras e atitudes que nenhum jogador tem lugar cativo no time. Milton Mendes se preocupa em manter a concorrência acesa e a rotatividade alta, por mais que isso traga como prejuízo a falta de entrosamento.

- Entendi que era o momento de Nenê entrar. Tanto é que ele teve chance de fazer um gol. Ele fez coisas boas na partida. Tivemos três meias, ele, o Wagner e o Mateus. Só o Escudero ficou fora, mas todos são importantes. Não temos que avaliar apenas o rendimento, porque estamos em um grupo. Ninguém pode se sentir injustiçado - explicou o técnico da equipe de São Januário.