Opinião: "Mais uma vitória com folga da Diretoria, e um suposto hasteamento

Na noite dessa 3ª Feira (29/12/2009), foi aprovado com aproximadamente 60% dos votos favoráveis, o Orçamento para o Exercício de 2010, em Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo do Vasco, convocado para tal exame.

Uma eventual não aprovação, em termos práticos nada significaria de prejuízo para a atual Diretoria, até mesmo porque, segundo está expresso no §º Único, do Art. 129 do Estatuto do Vasco (redação na íntegra abaixo) o máximo que haveria de \"transtorno\", e bem inócuo é bom se registrar, é que continuaria valendo para 2010, o Orçamento aprovado para o Exercício de 2009, com as devidas correções:

Art. 129º - Parágrafo Único - Se o Conselho Deliberativo não aprovar a proposta orçamentária até o dia 31 (trinta e um) de dezembro de cada ano, considerar-se-á automaticamente prorrogado o orçamento em vigor, corrigido monetariamente, com base nos índices oficiais à época.

Cumpre informar, que recebemos com surpresa a divulgação quanto a uma postura um tanto quanto intransigente do Conselho Fiscal atualmente em vigor, só que a mesma foi divulgada erroneamente por alguns segmentos Anti-Vasco (ou alguns Pró-Vasco, induzidos ao erro por esses), até mesmo porque nesse caso especificamente, não pediria um parecer de contrariedade à sua aprovação, mas sim, eventuais notas explicativas que conduzissem a um entendimento de que o mesmo deveria ser aprovado com ressalvas, e foi assim que foi feito, ou seja, é mentirosa a informação de parecer contrário, o que ocorreu foi a existência de algumas observações adicionais, e serem analisadas o que é algo absolutamente factível e normal de acontecer, a quem tenha por princípio a independência, por mais equivocadas que sejam tais observações ou ressalvas.

Outra surpresa, é que um Orçamento em linhas gerais, nada mais é do que uma previsão ou estimativa de Receitas e Despesas, e igualmente se desconhece na História do Vasco, um Orçamento aprovado, que tenha sido cumprido na íntegra, até mesmo em razão de se tratar de meras estimativas, que podem superar ou não às expectativas prévias em razão de algum infortúnio ou fator positivo que possa ampliá-lo ou reduzí-lo, e os exemplos são vários, como a perda de Receitas existentes por ocasião da confecção do Orçamento, surgimento de novas Receitas por diversos motivos (premiações por conquistas, por exemplo) e até mesmo, de reprogramação ou surgimento de novas dívidas, tudo isso torna sem sombra de dúvidas algumas discussões como a do \"sexo dos anjos\", e o nosso Estatuto, tão combatido e de necessidade urgente de Reformas, nesse ponto teve sabedoria dos responsáveis pela sua elaboração, em perceber que de tão inócua era essa discussão, que muitos transformam em verdadeiras \"teses\" que a sua não aprovação, gera somente a manutenção do anterior, e só somente só.

Porém, em mais uma demonstração de força dos Conselheiros Eleitos pela Chapa \"Por Amor ao Vasco\", associado ao bom senso de diversos integrantes do Conselho de Beneméritos (em especial, os conduzidos ao mesmo, de forma legal Estatutariamente falando), o mesmo foi aprovado por larga maioria (tão gritante foi a diferença, que nem houve contagem numérica, mas estima-se uma diferença entre 60 a 70% contra 40% a 30%, respectivamente), e com isso, sofreram derrotas, a Oposição que tem assento no Conselho Deliberativo (mais uma de forma consecutiva) e o Conselho Fiscal, que não precisava passar por essa exposição pública de enfraquecimento de suas opiniões/decisões (que acabou sendo merecido pela inabilidade e precipitação no trato da questão), e nem tão pouco expor ao Vasco publicamente como fez.

Outro dado interessante que chegou ao nosso conhecimento, foi a postura branda em grande parte dos seus discursos, do Ex-Presidente do Vasco e suposto postulante à Presidência do Conselho de Beneméritos, falando de paz, de união, de congraçamento entre os Vascaínos e de que estava ali para zelar pelo bom ambiente no Vasco, e por isso fez questão absoluta de estar presente.

Obviamente, que o fato de ter deixado de lado nessa última noite pelo menos, os altos brados e berros de críticas enfáticas à atual Gestão e tudo o que por ela é feito, nada tem a ver com a possibilidade quase irreversível de ver quase (ou mais) de 70 dos seus indicados ao Conselho de Beneméritos, por procedimentos Estatutários irregulares, serem desligados do mesmo em um futuro brevíssimo e correndo tudo dentro da normalidade administrativa e judicial.

Até mesmo porque, não se sabe ainda se por uma iniciativa autônoma do próprio Presidente do Conselho Deliberativo ou do Presidente do Clube, a verdade é que necessita-se apenas de uma requisição de 75 (1/4 do Conselho formado por 300 integrantes) Conselheiros, segundo o que nos revela de forma expressa o Art. 76 do Estatuto do Vasco, em sua parte final (que será igualmente informada na íntegra mais abaixo), para um imediato agendamento de convocação de Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo, para deliberar sobre a análise e posturas a serem adotadas, quanto à indicação de Beneméritos e Grandes Beneméritos no período de 2002 a 2008, e a verificação das Atas e da respectiva documentação exigida pelo Estatuto do Clube, para que tais indicações sejam homologadas, lícitas e possam produzir os efeitos jurídicos de validade, sob pena de em sendo considerado inválidas, os mesmos serem desligados de forma automática, e tais procedimentos devem ocorrer ao longo da 1ª Quinzena de Janeiro de 2010 e tudo leva a crer, que haja face a essa situação inusitada, um adiamento das Eleições para a Presidência do Conselho de Beneméritos, para o triênio 2010-2012, previstas Estatutariamente para a 2ª Quinzena de Janeiro de 2010, por tempo indeterminado, quer por via administrativa (e de bom senso), quer por vias judiciais, a menos que se reconheça o erro, e as eleições procedam com o Colégio Eleitoral habilitado Estatutariamente para tal.

Art. 76 - O Conselho Deliberativo será, convocado pelo seu Presidente e reunir-se-á;

...

b) extraordinariamente, quando o seu Presidente o julgar necessária ou por solicitação do Presidente de qualquer dos Poderes do Clube ou grupo de conselheiros representando 1/4 (um quarto), pelo menos dos membros que compuseram este Conselho.

Desejamos sugerir, em se confirmando o óbvio, ou seja, a irregularidade da indicação dos quase 70 integrantes do Conselho de Beneméritos, de 2002 a 2008 à luz do Estatuto do Vasco, que o Presidente Roberto Dinamite, o 1º Vice Presidente Luso Soares da Costa e o 2º Vice Presidente José Hamilton Mandarino, em um ato de misericórdia comparável a esse discurso de união e congraçamento feito pelo Ex-Presidente, junto com os 50 nomes que enviarem para o Conselho de Beneméritos, em busca do parecer quantos aos mesmos (Art. 87, I), em seguida ao Conselho Deliberativo (Art. 12, §2º) e simultaneamente a cada Conselheiro (Art. 12, §3º), incluam junto esses nomes que venham a ser desligados para que possam de novo, ter a oportunidade de ter a sua situação regularizada, dessa vez, de forma Estaturiamente legítima, se bem que, alguns nomes que estão nessa atual situação desconfortável, são dignos de serem indicados com votos de louvor, e oportunamente declinaremos os nomes que assim consideramos merecer esse reconhecimento.

Finalizando, o registro dos parabéns ao Presidente do Conselho Deliberativo, pela aula de condução ética e democrática de uma Reunião, a toda a Diretoria que ali compareceu, aos integrantes do Conselho de Beneméritos, regulares à luz do Estatuto e principalmente aos guerreiros Conselheiros eleitos pela Chapa \"Por Amor ao Vasco\", e seria até injustiça citar algum, mas cabe a citação especial do desempenho do Conselheiro Roberto Monteiro, que pediu a palavra em diversas vezes, em especial, interrrompendo ou replicando, durante algumas intervenções do Ex-Presidente nos seus raros lapsos de busca de confronto, quando desejava mesmo era promover (segundo ele mesmo) a paz e a união, e tinha na pessoa do Conselheiro de Situação Roberto Monteiro, uma voz a contradizer e a combater qualquer falácia ou pronunciamentos desprovidos de conteúdo Pró-Vasco, proferidos pelo Ex-Presidente.

O Programa SÓ DÁ VASCO, se compromete a dar todo o espaço aos aqui citados que sintam o desejo de estabelecer o direito constitucional ao contraditório, mediante regras estabelecidas pela Direção e Produção do Programa.

E também, de ouvir a palavra do Vice Presidente de Finanças Nelson Rocha, explicativas quanto a pontos polêmicos que cheguem ao nosso conhecimento, ou que nós mesmos julguemos necessário abordar, sempre dentro da linha de conduta de total independência do Programa SÓ DÁ VASCO, que embora tenha sido decisivo na Eleição da atual Diretoria (por \"n\" motivos, e essa opinião não é nossa, mas sim, de diversos Conselheiros e Dirigentes) e apóie a mesma de forma incondicional, que aos menos cultos ou mais desavisados (ou mal intencionados), cabe o registro de que o referido termo (incondicional) significa que não estabelecemos condições para o apoio, o que é bem diferente de ser subserviente, conforme tivemos alguns grupos como exemplo de atuação na História recente do Vasco, que nos conduziu a um apequenamento e caos econômico-financeiro-esportivo por quase 8 longos anos, e as nossas cobranças públicas, bem como, o nosso constante apoio sem jamais exigir cargos, salários ou comissões de quaisquer natureza, deixam isso bem claro.

E esperamos com isso, ajudar a alguns menos esclarecidos ou estudados, o verdadeiro significado da palavra incondicional, dentro do contexto e objetivo que costumamos expressá-la.

A Equipe do Programa SÓ DÁ VASCO, em um momento de raras notícias verídicas sendo publicadas quanto ao tema, ou feitas parcialmente, jamais podíamos deixar de nos posicionar, e de registrar a opinião e as informações que obtivemos, as quais, não foi de nenhum dos aqui eventualmente citados;

E seguimos com a plena certeza e convicção daquilo que nos norteia desde 2005, que visa prosseguir e adentrar o nosso 6º ano de existência, sem jamais sermos desmentidos de forma pública e documentada e respondendo a ZERO processos de quaisquer motivações, nem como Grupo e nem individualmente por uma razão muito simples:

NÃO BAIXAMOS O NÍVEL, NÃO ATACAMOS A FIGURA PESSOAL DE NINGUÉM E FUNDAMENTAMO-NOS NA VERDADE!

E só quem assim age, pode bater no peito e dizer:

NÓS COLOCAMOS O VASCO, EM 1º LUGAR!

Atenciosamente,

EQUIPE DO PROGRAMA SÓ DÁ VASCO