Futebol

Palmeiras e Vasco, os "reis dos empates", ficam no zero no Pacaembu

O que esperar de um jogo entre dois times considerados os \"Reis dos empates\"? Palmeiras e Vasco não saíram do zero neste domingo à tarde, no Pacaembu. São as equipes que mais igualaram seus marcadores durante o Brasileirão. Antes do jogo deste domingo, eram dez empates para o Verdão e nove para o Vasco. Agora, o placar está 11 a 10. O Pacaembu viu um jogo fraco, cheio de erros de passes, de finalizações. Muita correria e nenhuma inspiração.

O Vasco tem 28 e, por enquanto, é o oitavo colocado.

Vasco domina, mas não consegue concluir

O técnico Luiz Felipe Scolari, do Palmeiras, planejou um time mais solto, com três atacantes. Escalou Ewerthon aberto pelo lado direito, Luan bancando o ponta esquerda e Kléber centralizando, abrindo espaços, chamando a marcação. Parecia que esse era o caminho para o Verdão. Sobretudo em investidas pelo lado direito, com Ewerthon caindo às costas de Jumar, aquele mesmo: volante que passou pelo Verdão e que, neste domingo, atuou improvisado como lateral-esquerdo. Às suas costas, uma avenida.

Só que uma mexida simples do vascaíno PC Gusmão acabou com a estratégia de Felipão. O volante Nilson foi transferido para a lateral-direita. O Vasco, então, passou a ter uma forte linha de quatro jogadores atrás. Luan, bem vigiado por Nilton, mal pegava na bola. Quando pegava, tinha dificuldades para dominar. Kléber, isolado, passou a voltar demais para armar o jogo. Longe da área, ele não funciona. Pelo lado direito, Ewerthon continuava com espaços, mas a bola não chegada. Isso porque o Verdão não tinha articulação de jogadas: Tinga e Márcio Araújo, que poderiam se revezar na armação, foram bem marcados.

Dessa forma, o Vasco tinha o jogo sob controle. Teve a posse de bola (57% a 43%), criou mais jogadas, finalizou mais: 7 a 3. Isso não quer dizer, porém, que a equipe de São Januário foi perigosa. A não ser por uma defesa de Deola em chute de Nunes, aos 11 minutos, o Vasco rondou mais a área verde, sem ser efetivo. Zé Roberto tinha dificuldades com a marcação alviverde. Éder Luis tinha alguma liberdade e se infiltrava pelo meio. Arriscou alguns chutes, mas não acertava o alvo. Faltou um pouco mais de capricho para os vascaínos.

A torcida palmeirense, impaciente, começou a cobrar Felipão. Um torcedor, sentado no setor de cadeiras sociais do Pacaembu, resumiu o sentimento dos alviverdes:

- Felipão, tira o Luan, tira o Rivaldo. Tira todo mundo logo!

Já aos 24 minutos de jogo, vendo que o Vasco era melhor, os palmeirenses começaram a pedir Valdivia. A cada passe errado do Verdão, o nome do chileno era entoado em coro.

Valdivia entra, mas jogo não muda

Felipão atendeu aos pedidos das arquibancadas. Tirou Luan, que não simplesmente não funcionou no primeiro tempo, e colocou Valdivia em campo. O Palmeiras apresentou ligeira melhora. Os passes começaram a sair. O chileno se aproximava bem de Kleber e Ewerthon, as tabelas passaram a acontecer. Aos 7, Ewerthon recebeu de Márcio Araújo, arrancou, passou para Valdivia, recebeu dentro da área e chutou de primeira. A bola passou muito perto da trave direita.

Parecia que o Palmeiras havia despertado. Mais uma vez, porém, PC Gusmão pensou rápido. Tirou Felipe Bastos e colocou Romulo em campo. Reforçou a marcação no meio e separou Valvidia dos atacantes. O Vasco voltou a ter a bola e a ameaçar. No entanto, como no primeiro tempo, a equipe da Colina apesar de rondar a área adversária, não conseguia ameaçar efetivamente o gol defendido por Deola.

O Vasco, na quinta-feira, recebe o Avaí, às 21h, no estádio São Januario, no Rio.

Ficha Técnica
PALMEIRAS 0 X 0 VASCO
Vasco: Fernado Prass, Fagner, Dedé, Titi e Jumar; Nilton, Rafael Carioca (Fumagalli), Felipe Bastos (Romulo) e Zé Roberto; Éder Luis e Nunes (Jonathan)
Técnico: PC Gusmão.

Palmeiras: Deola, Vítor, Maurício Ramos, Danilo e Rivaldo; Edinho, Márcio Araújo e Tinga (Patrik); Luan (Valdivia), Kleber e Ewerthon (Tadeu).
Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Cartões amarelos: Fernando Fumagalli (Vasco)
Estádio: Pacaembu, em São Paulo.
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS/Fifa).
Auxiliares: Alessandro de Matos (BA/Fifa) e Fábio Pereira (TO)

Fonte: ge
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