Futebol

Partida contra o Santos será teste para cardíaco

Os batimentos estão acelerados, a respiração ofegante e a pressão nas alturas. Mas ocoração do Vasco teima em seguir batendo. O pulso ainda pulsa esperança e, mesmo na UTI, em situação delicadíssima, o time busca uma sobrevida para operar o milagre da permanência na Série A. Quem escolheu acreditar fica na torcida, sofre junto e faz check-up para mais um teste para cardíaco, neste domingo, às 17h, em São Januário. Em campo, o Vasco enfrentará os reservas do Santos e somente uma vitória o manterá vivo no Brasileirão.

Não tem sido fácil para o vascaíno. A cada rodada a tensão aumenta. Esperto é aquele que, para aguentar as fortes emoções da competição, se previne e procura uma opinião médica. É o caso de Rogério Rocha. Aos 38 anos, está com todos os exames em dia e mantém a fé inabalada.

“Dá para escapar. Acreditarei até o fim. O Vasco vai seguir na Série A”, disse, convicto. Em caso de urgência, Rogério ainda conta com o apoio do seu cunhado, Marcus Costa, também vascaíno, e cardiologista há 11 anos.

“O conheço há mais de vinte anos. Ele casou com a minha irmã e entrou para a família”, diz o empresário, que recentemente passou sufoco por causa do Vasco. “Me senti mal contra o Corinthians. Me deu uma tremedeira (risos). Eu e Marcus estamos em um grupo no Whatsapp só com vascaínos. Na hora escrevi uma mensagem para avisá-lo”, lembra Rogerio.

Mas não é só o paciente que está com os nervos à flor da pele. Marcus, 37 anos, admite viver momentos de tensão quando o Vasco está em campo. “Este ano fiquei estressado. O início dos jogos é mais tranquilo, mas com o passar do tempo fica complicado. Vai batendo um desespero, ando de um lado para o outro”, reconhece o médico, que também faz uma advertência aos mais exaltados.

“É preciso entender que esse estresse agudo, seja de felicidade, apreensão ou de tristeza, é apenas um gatilho de um problema já existente na pessoa. Às vezes, ela tem algo e nem sabe. A melhor prevenção para o coração do vascaíno aguentar tanta emoção é ir com frequência ao médico. Se você é hipertenso, diabético, fumante ou tem o colesterol alto procure um cardiologista”, recomenda.

Domingo em família é estímulo

Se há torcedor que prefira evitar jogos do Vasco para não correr o risco de ficar com a saúde debilitada, o grande amor pelo clube é utilizado como estímulo na casa da família de Rogério Rocha. Mesmo 100% fisicamente, sua ausência em São Januário tem um motivo especial. Ele e o cunhado Marcus Costa vão almoçar juntos e assistir o duelo com o Santos ao lado de Valentim, pai de Rogério, que se recupera de um AVC sofrido recentemente.

“Meu pai também é vascaíno e teve um AVC. Dessa vez, não poderei estar em São Januário. Eu e Marcus vamos almoçar em família. Achamos que esse tipo de estímulo seja bom para a recuperação dele. Jogo do Vasco para a gente sempre foi sagrado e pode ajudar a animá-lo. A gente larga tudo para assistir”, ressalta o vascaíno, que, quando vai ao estádio, é daqueles de empurrar o time até o fim.

“Participo, grito e tento ajudar do lado de fora. Quase sempre saio de São Januário rouco. A torcida vai fazer a parte dela. Agora é com o time”, garante.

Fonte: O Dia Online
  • Domingo, 17/03/2024 às 16h00
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