Política

Patrícia Amorim, presidenta do Flamengo, apóia Fabio Koff na eleição do Club

Kléber Leite, todo mundo sabe, foi presidente do Flamengo, mais recentemente vice-presidente de futebol, todo-poderoso dentro do clube. Mas o Flamengo de Patricia Amorim está do lado oposto na disputa pela presidência do Clube dos 13, apoia Fábio Koff, que nunca zelou claramente pelos interesses do Rubro Negro em tantos anos em que esteve no comando da entidade.

Juvenal Juvêncio nunca esteve tão próximo da CBF. Talvez, de nariz fechado, se aproximou de Ricardo Teixeira em defesa do Morumbi como sede da abertura da Copa de 2014. Mas eis que se lançou, agora, candidato à vice-presidente na chapa do mesmo Fábio Koff. Contra Kléber Leite, abertamente apoiado por Teixeira. E, imediatamente, despertou a fúria do Senhor CBF, com ameaças de veto ao Morumbi e a volta da discussão em torno do destino da Taça das Bolinhas, troféu que o Tricolor paulista reivindica e que pode ver acabar, de vez, nas prateleiras da Gávea.

Eurico Miranda fez tudo o que pôde, de moral ou imoral, para impedir a eleição de Roberto Dinamite para a presidência do Vasco. E, quem diria?, essa dupla, agora, está do mesmo lado. Um trabalha nos bastidores, outro engaja o clube da cruz de malta na campanha de Kléber Leite, ao lado do Cruzeiro, um dos dois a fazê-lo publicamente.

Fábio Koff sempre foi acusado – com boa dose de razão, diga-se de passagem – de favorecer a Rede Globo nas negociações de direito de transmissão. Dizem os críticos dele que ele transformou o Clube dos 13 quase que unicamente num escritório de negociação de televisão. A serviço de um só senhor. Mas, dizem nos bastidores, que mudou de lado. E contra o status que sempre defendeu teria, agora, no bolso uma proposta bilionária da Record para a próxima renovação de contratdo do Campeonato Brasileiro. Isso mesmo, uma proposta bilionária.

Ricardo Teixeira, por fim, sempre resistiu – ou, mais do que isso, esmagou – qualquer tentativa de que os clubes formassem uma liga e organizassem os campeonatos deles, que gerissem os destinos de acordo com os interesses deles, como acontece no futebol europeu, seja no Brasileirão ou nos torneios regionais dos anos 90. Eis que agora, como do nada, já admite entregar ao Clube dos 13, de Kléber Leite, não de Fábio Koff, a organização do Brasileirão.

Fosse hoje 1ode abri, e tudo pareceria mentira. Mas não é. E você não enlouqueceu, meu caro leitor.

Deu a louca, sim, mas foi no futebol do Brasil. A loucura do vale-tudo. A prática ostensiva da máxima, ou mínima, de que os fins justificam os meios.

O que vale no mundo da cartolagem é a vontade de ter poder. Custe o custar.

Fonte: Lance
  • Domingo, 12/05/2024 às 18h30
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  • Domingo, 02/06/2024 às 18h30
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