Se dentro de campo o time do Vasco não vai bem das pernas e é apenas o 16º na tabela de classificação do Brasileirão, com 16 pontos, mesmo número da Portuguesa, primeiro integrante da zona de rebaixamento, fora das quatro linhas o clube também não tem muito o que comemorar. Nesta segunda-feira, os 16 funcionários demitidos pelo clube na gestão Roberto Dinamite compareceram ao Sindicato dos Funcionários dos Clubes de Futebol para receberem seus direitos e foram recebidos com a notícia de que não há dinheiro em caixa para isso.
Dispensados no último dia 18 de julho, eles teriam até dez dias para a homologação da rescisão contratual e exercerem este direito nesta segunda. O procedimento pedia a anuência do clube cruzmaltino, que deveria pagar todo o valor devido no ato da assinatura da rescisão. No entanto, o Vasco, na figura do chefe do departamento pessoal, Roberto Santos, informou que não tem condição para tal e que a prioridade é pagar os salários atrasados dos funcionários que ainda estão trabalhando.
Por outro lado há quem vá de encontro com a versão oficial do clube da Colina e diga que os funcionários deixaram o local com um carimbo na carta de dispensa dizendo: \"A rescisão não pode ser homologada por ausência do empregado\".
Diante desta situação, os funcionários demitidos seguem vinculados ao clube e recebem salários normalmente até que a rescisão seja efetuada.
Confira a lista dos demitidos:
Superintendente de futebol
Paulo Angioni
Fisiologista
Daniel Bove
Fisioterapeutas
Cláudio Coutinho
Márcio Saldanha
Reinaldo Júnior
Sandro Mansur
Marcos Minelo
Ângelo Raposo
Auxiliar
Amilton Oliveira
Preparadores físicos
Mauro Brito
Toninho Oliveira
Coordenador de futebol
André Araújo
Supervisor de futebol
Nilson Gonçalves