Futebol

Procurador do TJD-RJ considera difícil Vasco conseguir anular partida

 A tentativa do Vasco em anular a decisão do Campeonato Carioca com base no erro do quadro de arbitragem por conta do impedimento não marcado de Márcio Araújo no gol do empate em 1 a 1, e o preenchimento da súmula atribuindo a Nixon o gol que deu o título ao Flamengo, não terá sucesso. Pelo menos essa é a opinião do procurador do TJD/RJ, André Valentim. E ele cita um caso clássico para corroborar.

- Acho difícil que o Vasco consiga a anulação da partida. Já tentou no fim do ano passado esse tipo de ação no STJD e não deu em nada. Para conseguir anular uma partida, tem que ter o erro de direito. É difícil de comprovar o erro de direito. A não ser que o bandeirinha vá ao julgamento e diga que viu o lance e não quis marcar. Fora isso, é um erro de fato, que não tem dolo. Se não tem dolo, foi um erro culposo. Não há nem pressuposto para isso. Quando ele (Marcelo de Lima Henrique) preencheu a súmula, não sabemos onde ele a preencheu, se tinha televisão, não sei se no vestiário ele tem acesso a essa tecnologia. Ele preencheu a súmula e achou que foi o Nixon o autor do gol. Eu estava no estádio, não vi nada, quando olhei pensei que tinha sido o Nixon, mais tarde que eu fui ver que o tinha sido o Márcio Araújo. Não acho que trocar o nome de um atleta é um erro de direito. Se vocês lembram, em 1995, o gol (do título do Fluminense) foi dado para o Aílton, e o autor do gol foi o Renato Gaúcho – recordou Valentim.

Segundo o procurador, não tem data para que haja o julgamento do caso, uma vez que o Vasco ainda não deu entrada no órgão, o que fará na próxima quarta-feira.

- Ele (advogado do Vasco) dá entrada no tribunal. O presidente vai analisar se está dentro dos pressupostos que existem nesse artigo, que é o artigo 84 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) estão complementados pelas ações do Vasco. Aí ele vai dar um despacho se recebe, ou não, a impugnação. Ele recebendo a ação, vai sortear um auditor, que vai apreciar a matéria.

O procurador também aposta no histórico para afirmar que é muito improvável que o Vasco consiga a anulação da partida.

- Estou há 16 anos no TJD/RJ, e nunca vi uma partida ser anulada. A única vez que vi, foi em 2005, quando o Luiz Zveiter (ex-presidente do STJD) anulou os 11 jogos do Brasileiro. Por que ele anulou? Porque foi feito um inquérito, o próprio árbitro admitiu que fez, que ficou comprovado que foi um erro de direito, e o Zveiter foi obrigado a cancelar os 11 jogos – afirmou, lembrando do caso que ficou conhecido como “Máfia do Apito”. O então árbitro Edílson Pereira de Carvalho, confessou que estava ennvolvido com grupo de empresários, liderado por Nagib Fayad, que combinava determinado resultado em jogos apitados por ele e fazia apostas em sites.

Fonte: Sportv.com
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