A eliminação na fase de grupos da Libertadores com uma rodada de antecedência desencadeou uma grande crise no Vasco. Na manhã desta sexta-feira (04), cerca de 50 pessoas invadiram São Januário e fizeram cobranças ao elenco e à diretoria. Desde o início da temporada, esse foi o primeiro protesto deste tamanho feito pelos cruzmaltinos. Uma realidade que os outros grandes clubes do Rio de Janeiro já conviveram em 2018.
O primeiro registro de protesto foi no Fluminense, no dia 30 de janeiro. Durante uma reunião do Conselho Deliberativo, cerca de 100 manifestantes invadiram a sede do clube nas Laranjeiras e interromperam a sessão. Os principais alvo foram o presidente Pedro Abad e o Flusócio, grupo político do atual mandatário. Na oportunidade, os muros também foram pichados.
Poucos dias depois, em 07 de fevereiro, foi a vez dos botafoguenses protagonizarem outro protesto. Insatisfeitos com a eliminação na primeira fase da Copa do Brasil, diante da Aparecidense, membros de organizadas do Botafogo atiraram pedras no ônibus da delegação alvinegra, enquanto outros levaram cartazes. No mesmo dia, o grupo seguiu para o Nilton Santos e se reuniu na entrada do estádio para fazer novas cobranças.
A situação mais áspera aconteceu no Flamengo. Durante o embarque para Fortaleza, no dia 27 de abril, onde a equipe encarou o Ceará, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, dezenas de rubro-negros cercaram o ônibus e fizeram fortes cobranças. A situação ficou perto de uma tragédia, quando os atletas tiveram que passar em uma espécie de corredor feito pelos manifestantes. O meia Diego por pouco não foi agredido.