Futebol

Riascos buscará encontrar seu bom futebol no Vasco

A diferença entre a rede e a perna de Victor mudou a carreira de Riascos, o último novo reforço do Vasco. Perder o pênalti, aos 48 minutos do segundo tempo, pelas quartas-de-final da Libertadores 2013, que eliminaria o Tijuana e abriria caminho ao inédito título do Atlético-MG (relembre no vídeo abaixo), fez do atacante no auge, quase fechando contrato dos sonhos com um grande europeu, buscar no Brasil uma reabilitação. Depois de fracassar no Cruzeiro, o colombiano de 28 anos, mais conhecido pela velocidade, força física e qualidade técnica do que por gols, tem no Cruz-Maltino e no Rio de Janeiro uma espécie de segunda chance. A começar por esta quinta-feira.   

Será quando o presidente Eurico Miranda irá apresentar o atleta - a quarta foi de treino físico e primeiros contatos com os novos colegas. Cercado de expectativa, tanto de torcedores quanto do técnico Doriva, que pediu agilidade na inscrição na CBF, a fim de usá-lo, domingo, curiosamente, contra o Galo, no mesmo Independência de dois anos atrás, Riascos é a alternativa à melhora de rendimento vascaíno. No Brasileirão, por exemplo, em três jogos, nenhuma vitória. Três empates e um gol. Mas que jogador é esse? Ele tem condições de corresponder?   

O retrospecto no Cruzeiro não é animador. Chegou à toca da Raposa em janeiro. Desde então, disputou apenas quatro partidas e não marcou gols. Foi prejudicado por uma lesão na coxa esquerda. Sem poder treinar, sobrou nas escolhas de Marcelo Oliveira na remontagem do time mineiro. Aí surgiu o empréstimo ao Vasco, até maio de 2016.   

- É um atleta diferenciado e que está muito motivado com a transferência. Ele conhece o Vasco e gosta muito do Rio de Janeiro. Até passou dois dias na cidade há cerca de um mês para conhecer mais - diz o empresário Mauro Bousquet.   

No Brasil, Riascos quer ser o verdadeiro Riascos. O que mostrava futuro ao brincar com uma bola no pátio da casa da avó materna, capaz de ter a atenção chamada por não fazer quase mais nada, em Buenaventura, sua cidade natal. O que superou o começo tardio no futebol: fez o primeiro teste aos 12 anos, no Deportivo Unión. Não deu certo. Tentou a sorte no Sporting Buenaventura, outro time de bairro, este comandado por David Barahona, um tio. Foi aprovado. Mas não era o que queria. Passaram-se quatro anos. Riascos tinha 16, e tentou a sorte no Cali: não passou na peneira. Até que a sorte lhe sorriu. Foi ao América de Cali e começou a construir o sonho de ser jogador de futebol.   

Estreou nos profissionais em 2005. Sem brilho. Depois de dois meses sem jogar, aceitou o empréstimo ao venezuelano Estudiantes de Mérida. E lá começou a fazer nome. Marcou 12 gols em 21 jogos. Voltou, não teve chances no América e foi novamente cedido temporariamente ao chinês Shanghai Greenland Shenhua, no qual deu um salto. Marcou 25 vezes em 44 duelos, foi campeão nacional, melhor jogador do campeonato. O que lhe rendeu ida ao México. E houve mais evolução.   

O América o comprou e o emprestou ao Puebla. Foi no Tijuana, todavia, que viveu sua melhor fase. Talvez não mensurada nos números: 64 partidas e 23 gols. Chegou ao título do Torneio Apertura, tendo sido ainda o principal artilheiro da equipe com oito (terceiro maior na tabela geral). Foi um dos responsáveis pela eliminação do Palmeiras da Libertadores de 2013, marcando o primeiro gol de sua equipe por 2 a 1, no Pacaembu, na partida de volta das oitavas de final. Até que veio o fatídico pênalti.   

- Riascos é um atacante potente, com bons recursos físicos, porém, ao longo da sua carreira, não se consolidou como artilheiro. Talvez, por isso, jamais teve oportunidades na seleção colombiana - avalia Sergio Jácome, da Rádio Virtual, de Bogotá, ao lembrar que o atleta nunca foi para a seleção colombiana.

Perder a chance de fazer história o prejudicou. A imprensa mexicana diz que, a partir dali, caiu de rendimento. E, em um processo de desmanche do time, foi negociado. A ideia inicial era ir ao Stuttgart, da Alemanha. A realidade foi outro mexicano, o Pachuca. Depois, Cruzeiro e, agora, o Vasco.   

- Difícil falar dele com pouco tempo de convivência. Mas, se ele foi contratado, é porque é bom jogador. Já mostrou isso - resume o zagueiro vascaíno Luan.   

Quem sabe ele começa a mostrar no domingo? Caso tenha condições, poderá entrar na vaga de Rafael Silva. Ao jogar pelo lado, seria o parceiro de Gilberto. O que daria condições a Dagoberto de ficar como meia (veja na imagem abaixo) futuramente - este está suspenso para o próximo duelo. É esperar para ver.

Fonte: ge
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