Futebol

Rodrigo Caetano defende legado após se despedir do Vasco

RIO, 27 (AG) - A obrigação de dar explicações aos torcedores, por meio de seguidas entrevistas, sobre suas opções e atitudes na condução do Vasco ao longo de 2014, fez o diretor Rodrigo Caetano perder a pelada entre membros da comissão técnica e funcionários do clube, já no início da noite de ontem, no CFZ. Havia recém-terminado o último treino do Vasco no ano, já que nesta sexta-feira a delegação viaja para Florianópolis, onde domingo encerrará a participação na Série B contra o Avaí, na Ressacada.

Pouco antes, o futuro vice-presidente de futebol, José Luiz Moreira, já anunciado no cargo por Eurico Miranda, havia confirmado a não renovação do contrato de Caetano, em rápido pronunciamento, ao lado do dirigente, que agradeceu por seu trabalho.

Trazido de volta para São Januário por Roberto Dinamite há um ano, ele fez um balanço da temporada em que o Vasco quase foi campeão estadual e cumpriu, sem brilho a obrigação de voltar à elite, numa campanha que teve a reprovação da torcida simbolizada nas vaias após o jogo com o Icasa.

O dirigente explica a montagem de um elenco baseada em jogadores com algum renome - Martín Silva, Rodrigo, Douglas e Kléber, por exemplo - pela necessidade de vencer o Estadual e pela perspectiva de fazer um time tecnicamente bem superior aos rivais da Série B, mas admite que o Vasco sofreu além da conta.

- A ideia foi contratar baseado na qualidade técnica e em trajetórias vencedores, porque tínhamos um objetivo imediato de título, o estadual. Achávamos que uma equipe técnica poderia ter mais facilidade no ano, mas a Série B se mostrou um campeonato à parte, de muito contato físico, jogos pesados, e nossa equipe sofreu um pouco - resumiu Caetano. - Era a segunda queda em cinco anos. Como reagiria o torcedor se em vez de contratar alguns mais consagrados, traz-se outro tipo de jogador? No início do ano, a expectativa era alta, da torcida e nossa.

O dirigente defende o legado que deixará à próxima diretoria. Entre os jogadores que atuaram como titular em boa parte dos jogos, ao menos seis têm vínculo com o Vasco se encerrando neste fim de ano (Carlos César, Diego Renan, Douglas Silva, Pedro Ken, Douglas e Maxi Rodríguez). Além deles, Rodrigo e Kléber têm cláusula que permite a saída sem ganhos para o Vasco. Caetano diz que montar um "time de aluguel" foi uma imposição das circunstâncias e que o Vasco soube trabalhar em parceria com outros times.

- Os jogadores que trouxemos só poderiam chegar dessa forma. Ampliamos o contrato de todos os jogadores da base, todos. Lorran e Thalles, por exemplo, tinham só meses de contrato a cumprir. Deixamos muitos ativos para o clube. Há jogadores com contrato longo: Martín Silva, Aranda, Guiñazu. Sai meio time? Ok. Por outro lado, se considerar que o elenco foi contestado, abre-se a possibilidade de um orçamento para buscar outros atletas - argumenta. - Reduzimos em 50% a folha para a Série B.

Na reformulação do futebol vascaíno, a saída de Joel Santana será um dos próximos passos. Ao comentar as vaias diante do Icasa, no último sábado, Joel frisou mais de uma vez que não poderia responder pela má campanha do Vasco porque não havia montado o elenco, já que só chegou ao clube em setembro. Caetano evitou atrito:

- O objetivo foi cumprido. Não vou avaliar as palavras do Joel. Vou avaliar minha convicção: montamos o melhor elenco possível. E quem subiu foi o Vasco, e não A, B ou C. O Vasco já estava no G4 com a chegada do Joel, o Adílson também foi importante, assim como todos.

Caetano recebeu durante o ano sondagens de alguns clubes, como o Palmeiras, que terá eleição para presidente nas próximas semanas.

- Vou descansar por uma semana e, depois, espero que algumas das sondagens virem propostas de fato. Quando falei com pessoas do Palmeiras, eram só sondagens.

Leia mais: http://extra.globo.com/esporte/no-adeus-ao-vasco-rodrigo-caetano-defende-legado-14683645.html#ixzz3KMFBYNhv

Fonte: Extra
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