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Rodrigo Caetano entra com processo contra o Vasco

O diretor de futebol do Flamengo, Rodrigo Caetano, é mais um ex-funcionário do Vasco a entrar com processo contra o clube. Sem avanço nas tentativas de acordo, o dirigente cobra R$ 400 mil dos meses de outubro e novembro em que não recebeu do Vasco. A ação movida pelo executivo de futebol também se apoia numa confissão de dívida assinada pelo ex-presidente Roberto Dinamite no fim da sua gestão - pelo documento, o Cruz-Maltino deveria pagar ao dirigente R$ 300 mil no dia 20 de dezembro do ano passado. 

Com duas passagens por São Januário, o atual diretor do Flamengo, que foi dispensado por Eurico Miranda na fase de transição entre as duas diretorias vascaínas, se soma a Paulo Autuori, o ex-auxiliar e técnico do Vasco Gaúcho e muitos outros que entraram com ações de cobrança neste início de nova gestão no clube de São Januário. No fim do ano passado, como já acontecera quando Eurico deixou a presidência em 2008, o então mandatário assinou uma série de confissões de dívidas - Dinamite recebeu "heranças" semelhantes, como do ex-técnico Joel Santana, que o departamento jurídico anterior contestou, mas não obteve sucesso, entre outras. O documento assinado por Dinamite em favor da empresa de Caetano, que tinha contrato até dezembro do ano passado, é de 30 de novembro - dois dias antes de Eurico tomar posse. 

A reportagem tentou falar com o departamento jurídico do Vasco, mas não conseguiu contato. O diretor de futebol do Flamengo preferiu não se manifestar a respeito da ação, lembrando apenas que tentou acordo com o ex-clube, mas não obteve sucesso. Um dos advogados de Rodrigo Caetano no caso é Alan Belaciano, que virou desafeto do grupo de Eurico Miranda. Ele era um dos representantes da chapa "Sempre Vasco", que apoiou a candidatura de Julio Brant, segundo colocado no pleito do clube. 

O treinador Paulo Autuori cobra R$ 710 mil de uma curta passagem por três meses pelo Vasco. Seu antecessor no Vasco no início de 2013, Gaúcho - que apoiou Eurico e compareceu a alguns eventos de campanha do atual presidente - entrou com ação de cobrança de mais de R$ 2 milhões. Recentemente, Diego Souza, que foi sondado pelo Vasco para retornar a São Januário, entrou com outro processo pedindo R$ 5,3 milhões. 

Lembra deles? Francismar e Elsinho também cobram Vasco

Além dos processos maiores - entre os quais se inclui a cobrança de serviços prestados pelo ex-advogado do Vasco Marcello Macedo e Sylvio Capanema -, o clube também enfrenta outros casos com pedidos de execução de dívidas. O último a entrar - não na área cível, mas na trabalhista - foi o meia Francismar, que teve passagem relâmpago por São Januário em 2013. Indicado por Dorival Junior, o jogador fez apenas cinco jogos com a camisa cruz-maltina. O advogado Aldo Giovane Kurle entrou com ação esta semana em nome do ex-vascaíno.

No início do ano, o Tombense, clube ligado ao empresário Eduardo Uram, entrou com outra ação cobrando cerca de R$ 450 mil pelo empréstimo do lateral-direito Elsinho ao Vasco. No início de 2013, a diretoria vascaína contratou o jogador e se comprometeu a pagar R$ 300 mil ao clube mineiro, mas também não acertou o acordo. Por meio da empresa Unick, Carlos César, outro lateral-direito que chegou emprestado pelo Atlético-MG no ano passado, também cobra direitos de imagem e salários atrasados da diretoria vascaína.

Outros casos recentes são de cobranças feitas pelo advogado Mário Bittencourt, que é vice-presidente de futebol do Fluminense. Ele representa o Nova Iguaçu e dois jogadores do Vasco, Diogo Silva e William Barbio, ambos atualmente emprestados. As cobranças são referentes aos direitos econômicos do goleiro e também a direitos de imagem atrasados.

Sindicato: Vasco tem R$ 2 milhões para acordos

Com quase 200 funcionários demitidos no último ano da gestão Dinamite e nos primeiros meses da administração Eurico, a fila de processos trabalhistas em São Januário é muito grande. Mas, segundo o Sindicato dos Empregados de Clubes do Estado do Rio de Janeiro, a tendência é diminuir aos poucos. De acordo com as informações do advogado do Sindeclubes, o Vasco iniciou o pagamento parcelado a metade dos empregados dispensados recentemente.

- O Vasco informou que tinha R$ 2 milhões disponibilizados para fazer esses acordos. E até agora pagou cerca de R$ 700 mil a R$ 800 mil, segundo nossas contas no sindicato. As negociações são pontuais, mas o que posso dizer é que de quase 90 funcionários que negociamos o acordo, uns 50 ou 40 já começaram a receber - explicou Henrique Fragoso.

Fonte: ge
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