Futebol

Saiba mais sobre a carreira de Rodrigo Caetano como jogador

Uma das principais negociações em andamento no Vasco atualmente e assediado por clubes como Fluminense e Grêmio, Rodrigo Caetano ganhou notoriedade como diretor executivo de futebol após bom trabalho na Colina. Mas, há alguns anos, a situação era bem diferente. O jogador Rodrigo passava longe dos holofotes.

Canhoto, de bom arremate, organizado e “cheio de não me toque”. São as características apontadas por alguns de seus ex-companheiros. Rodrigo iniciou a carreira no Grêmio e chegou a ser considerado uma das joias da base, mas não vingou e foi negociado cedo com oMogi Mirim, pelo qual jogou ao lado de Rivaldo, Leto e Valber.

– Ele era habilidoso, tocava a bola rapidamente... Era cheio de não me toque (risos), buscava evitar contato.

Com inteligência, conseguia se livrar dos zagueiros e tinha um bom passe – lembrou o ex-atacante Leto.

Após passagem pelo Mogi, Rodrigo ainda jogou em clubes de menor expressão e teve seu melhor momento em 1996, no Juventude.

Com boas atuações, ele chegou até a assinar um pré-contrato com o Compostela, da Espanha. Mas, uma lesão o deixou afastado dos gramados por cerca de um ano e o acordo foi cancelado.

Segundo Caetano, seu sucesso como dirigente ajudou a apagar as frustrações dos tempos de jogador.

Perguntado se contrataria o meia Rodrigo, ele brincou.

– De repente contrataria para o sub-23 primeiro (risos). Mas eu não fazia feio, não. Não consegui a fama de outros jogadores, mas tive meus momentos – afirmou.

Bate-bola com Rodrigo Caetano

Como foi seu começo no futebol? Iniciou cedo?
Cheguei ao Grêmio com apenas dez anos e passei por todas as categorias de base do clube. Em 1989, tive as primeiras oportunidades no time principal, com o Evaristo de Macedo. Eu costumava jogar de meia-esquerda.

E por qual motivo não vingou no clube gaúcho?
As pessoas apostavam muito em mim. Cheguei a ser titular, mas o clube passava por uma situação complicada. Pouco tempo depois que subi, fui negociado. Isso me deixou frustrado.

Você jogou ao lado de Rivaldo, por exemplo. Como foi acompanhar o crescimento desse jogador e ter ficado para trás?
Sinceramente, demorei para acordar da frustração de não ter conseguido sucesso no clube que passei grande parte da minha vida. Quando acordei, já era tarde. O Rivaldo, logo depois do Mogi, foi para o Corinthians, o Valber e o Leto saíram e eu só acertava com clubes de menor expressão.

E qual foi seu melhor momento como jogador?
Pelo Juventude tive um grande momento. Fiz muitos gols e até assinei pré-contrato com o Compostela. Mas, em um jogo contra o Internacional, me lesionei e tive que ficar afastado. Ou seja, foi um bom momento e outro ruim.

\"Melhor dirigente do que jogador\"
Leto, ex-companheiro de Rodrigo Caetano no Mogi Mirim (SP)

Lembro de ter jogado com o Rodrigo no Mogi Mirim (SP), mas era difícil ele se manter titular, pois tínhamos o Valber e o Rivaldo. Ele batia bem na bola e tinha habilidade com a esquerda. Fora de campo, sempre foi organizado.

Lembro que deixava as coisas todas arrumadas e ficava p... quando fazíamos bagunça. Ele usa isso agora. Não vou dizer que não era bom, mas posso dizer que é melhor dirigente do que jogador.

Primeiro técnico é apenas elogios

O primeiro técnico de Rodrigo Caetano foi o experiente Evaristo de Macedo. O comandante, que treinou o hoje dirigente quando ele estava subindo das categorias de base do Grêmio, entre 1989 e 1990, fez questão de exaltar a personalidade forte apresentada pelo jovem Rodrigo.

– Lembro-me que, mesmo treinando entre os profissionais, ele não se encolhia, não se intimidava. Era um rapaz que já tinha uma personalidade forte – garantiu.

Evaristo lembrou ainda que Rodrigo tinha qualidade e era uma das apostas da base do Tricolor gaúcho.

– Ele participou de alguns treinamentos comigo, mas conseguimos perceber que tinha qualidade e poderia ser um bom jogador – concluiu.

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)

Fonte: Jornal Lance
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