Torcida

Sambista vascaína declara seu amor ao metal do Iron Maiden

Teresa Cristina, da nova geração do samba, é fã da banda desde os 16 anos.
Ela deverá se encontrar com Bruce Dickinson no show de domingo.

Teste: uns três anos atrás, a dama do novo samba carioca, Teresa Cristina, visitou a tradicional loja de discos Modern Sound, em Copacabana. Qual disco ela levou? a) Paulinho da Viola, o homenageado principal em um de seus discos? b) Cartola, um dos compositores favoritos da cantora? c) Almir Guineto, nome que atraiu Teresa para o mundo da samba? d) Iron Maiden????

Parece pegadinha, mas a última alternativa é a resposta certa e a mais pura verdade. Com toda a sua delicadeza, com toda a sua pinta de sambista criada em rodas da Lapa e no posto de herdeira de um símbolo de brasilidade, Teresa Cristina não apenas tem o CD de "The number of the beast" em sua coleção como estará no próximo domingo (2), no Palestra Itália (SP), junto a uma multidão dentro um só coro: "Maiden, Maiden, Maiden" - os ingressos para a performance paulista já estão esgotados; os ingleses ainda tocam em Curitiba (dia 4) e Porto Alegre (5).

A cantora, que à frente do Grupo Semente espalhou o sopro de renovação no samba do Rio nesta década, é fã de longa data de Bruce Dickinson, Steve Harris e companhia, daquelas de analisar as letras e, claro, "tocar" as músicas da banda só com as mãos. "Eu gostava de imitar o Steve Harris", baixista e "dono" do sexteto, bastante conhecido pelos fraseados galopantes em seu instrumento.

"Comecei a ouvir Iron com 16 anos, porque o meu primo e os amigos curtiam. Todo esse universo do metal era uma coisa muito nova. Eu não era de andar de preto, mas eu tinha os discos deles. Alguns deles, minha mãe queria jogar fora. Ela não admitia a capa de \"The number of the beast\" em casa e ficava apavorada com a narração do Vincent Price [no começo da faixa-título] e com aquela risada no meio da música. Por causa dela, eu tinha que ouvir baixinho", afirma Teresa.

Hoje com 39 anos, a cantora só começou a sua carreira musical apenas dez anos atrás e só fez sua iniciação no samba tardiamente. Trabalhou como auxiliar de escritório e manicure até os 25 anos e chegou a fazer literatura inglesa e americana com o sonho de - acredite - ser intérprete da banda em uma eventual turnê brasileira.

"Eu gostava do universo do Iron Maiden. Tinha essa coisa de o Bruce Dickinson ter estudado história na universidade e as letras eram muito boas. Como a \"Powerslave\" [que conta a história de um faraó]. Os vídeos também me atraíam, porque falavam de uma realidade que não era minha, como \"Run to the hills\" e \"Aces high\". Eles misturavam imagens de guerra com momentos de shows e era uma coisa fascinante."

Torcedora do Vasco, Teresa Cristina sente orgulho por uma das torcidas do time de São Januário, a Força Jovem, ter o mascote-demônio Eddie como seu símbolo. "Até acho que o Steve Harris tem cara de vascaíno."

Fonte: G1
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