Futebol

Trios sofrem de início, mas funcionam em vitória sobre a Ponte Preta

Em tese, o esquema com três volantes no meio de campo serve para o time reter mais a bola e sofrer menos com ataques dos adversários. Os dois tempos em Campinas talvez mostrassem o mesmo efeito desejado por Adilson em boa parte do jogo, mas o time perdeu duas chances claras no início do jogo. No segundo tempo, de cara, aproveitou as oportunidades e fez valer um esquema de trios, o do meio de campo e o do ataque. A vitória sobre a Ponte Preta – 2 a 0, gols de Diego Renan e Thalles – apareceu quando os dois setores mais se aproximaram e efetivamente funcionaram.

Com menos de 10 minutos, Thalles chutou mal na cara do goleiro Roberto. Depois, Douglas, lento, nem chutou. As duas jogadas foram armadas em triangulações e com boa participação de Kleber. No segundo tempo, Fabrício avançou, cruzou de primeira, entregou o rebote para Guiñazu, que achou Douglas e a bola girou até Diego Renan. A bonita jogada do ataque do Vasco terminou com o gol do lateral-esquerdo. Minutos depois, Thalles e Kleber tabelaram. O Gladiador chutou forte e o jovem atacante vascaíno apenas cumprimentou Roberto, fazendo 2 a 0.

Os gols e as chances desperdiçadas mostram que o trio ofensivo deu sinais de entrosamento. No meio, os três volantes tentaram alternar o posicionamento e o avanço ao ataque. No entanto, sofreram na cobertura dos laterais vascaínos. A Ponte jogou com lançamentos nas costas de Diego Renan e Carlos Cesar. Por mais esforçados que Guiñazu e Fabrício sejam na cobertura, os jogadores – de 35 e 32 anos, respectivamente – não conseguiram evitar as chances da Ponte, que foram salvas primeiro por Douglas Silva e depois pela furada de Edno.

Na frente, Kleber foi quem mais recuou para ajudar o meio de campo. Mas a melhor chance foi armada por Thalles, quando o garoto arrancou, driblou dois e passou para Aranda chutar bem para defesa segura de Roberto. No intervalo, Kleber chegou a se queixar do esquema e disse que faltava espaço para jogar com dois times atuando cada um com três volantes.

- São três volantes do lado de lá, três do lado de cá. Aí fica difícil de jogar, o campo é um pouco duro, mas a bola corre bem. É muita gente, aí o jogo fica preso no meio-campo – disse o Gladiador vascaíno.

A segunda etapa veio com Guiñazu de volta na posição de primeiro volante, Aranda no lado esquerdo e Fabrício na direita. Foi com troca de passes dos dois veteranos que a bola girou até o gol de Diego Renan. Com Yago no lugar de Thalles e Dakson na vaga de Douglas, o time administrou o bom resultado conquistado fora de casa. Para Adilson, a variação tática com os três jogadores no meio permite opções diferentes no time.

- Não vejo pelo lado de que são três volantes, até porque tem que ver que o Fabrício chega a toda hora na frente. Guiñazu controla mais e perdemos um jogador que atua mais adiantado também que é o Pedro Ken. Já treinei vários esquemas, várias formações no meio de campo, mas preciso da resposta deles. Temos que ter controle do jogo, não errar passe, como aconteceu no segundo tempo – afirmou o treinador após a vitória sobre a Ponte Preta.

Fonte: ge
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