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Vasco emite nota desmentindo revista que afirmava falência do clube

Resposta a uma análise política do balanço 

A edição digital da revista Época traz uma tentativa de análise do balanço de alguns clubes brasileiros. Em relação ao Vasco o resultado é distorcido e errado devido a falta de conhecimento do dia a dia de um clube e mais a clara intenção de misturar política e números com aspecto de isenção. 

A PREMISSA ERRADA 

O balanço de 2016 não é uma peça isolada e sim uma evolução histórica de todo um passado recente. Desde o primeiro momento que esta diretoria assumiu, em dezembro de 2014, deu conhecimento aos vascaínos da gravidade da situação deixada. Ninguém que leu os diversos comunicados dos últimos dois anos e meio deixou de ter a visão de que o Vasco precisa primeiro recuperar capacidade de investimento e isso significa reduzir o endividamento e buscar novas receitas. 

A administração anterior deixou o clube com salários atrasados ( naquele momento 3 folhas salariais, mas ao longo do mandato chegou a acumular 5), impostos atrasados, sem certidão negativa e por isso nem receber o patrocínio da Caixa era possível. Isso sem falar no patrimônio deteriorado: Ginásio destruído, Parque Aquático destruído, Pousada do Almirante depredada, lixo e sujeira por todo o estádio. Essa é uma verdade incontestável. 

E o que foi feito imediatamente? O Vasco pagou mais de 12 milhões de reais em impostos daquele ano para regularizar a situação fiscal. Com isso conseguiu as certidões necessárias a receber o que estava pendente na Caixa . Também iniciou um processo forte de recuperação e viabilização do funcionamento do clube que era assolado por penhoras, muitas delas vindo de confissões de dívidas assinadas entre agosto de 2014 e novembro de 2014, exatamente o período de adiamento das eleições. Ficou claro que houve ali um acerto de contas entre amigos, inclusive com a participação de muitos que agora querem voltar ao clube. Um prejuízo de milhões de reais que também tinha como objetivo paralisar a nova administração. 

Portanto, o quadro de dificuldades era conhecido e foi mostrado aos vascaínos. Ainda assim, de 2015 para cá, os impostos foram pagos, mesmo antes do Profut. Mas vale ressaltar que o Vasco hoje, além do Profut, paga os impostos em dia para poder manter as certidões. E também é importante saber que o Vasco paga ou pagou a equipe formada , por exemplo, em 2011/2102 Foram cobranças na Justiça ( e até na Fifa )por atletas como Eder Luis, Felipe Bastos, Fagner, Fernando Prass, Felipe, Tenório e muitos outros. Entre 2015 e 2016 o Vasco pagou dois elencos, o que jogava e o que tinha jogado em anos anteriores. 

O ERRO NOS GASTOS DE 2016 

A análise foi tão primária que diz que, mesmo disputando a série B, os gastos subiram para 200 milhões de reais. Ou seja, atribui os gastos do clube ao time de futebol. Erro primário. Os 200 milhões de reais foram os gastos totais do Vasco, incluindo impostos recolhidos, pagamento de dívidas ( só acordos judiciais chegaram a 3 milhões de reais/mês), despesas gerais e manutenção do patrimônio. 

Basta andar em São Januário para ver a recuperação do patrimônio e isso não se faz de graça. Mesmo quando conseguimos recursos de fora, como os convênios com a CBC – Comitê Brasileiro de Clubes – esses só podem existir porque estamos regulares com a questão fiscal. E a recuperação do Ginásio, que contou com apoio da torcida, ou da piscina olímpica, prestes a ser entregue para uso novamente, e que obteve recursos da CBC, só foram possíveis porque o Vasco também colocou dinheiro nos projetos. Assim como a construção do Caprres, centro de excelência em recuperação de atletas, contou com a parceria da Brahma, mas com alto investimento do Vasco, que também construiu com recursos próprios o Caprres da Base. 

E na receita o texto publicado pela Época não observa que, ao contrário de outros clubes, o Vasco só lançou as luvas que recebeu efetivamente da televisão. Nada foi colocado de recebimentos futuros. O texto tira a conclusão de que o clube não poderia conseguir outras receitas, esquecendo que outras agremiações colocaram ano passado em seus balanços valores altos de venda de direitos econômicos de jogadores, o que não foi o caso do Vasco, que tem campo aberto nessa questão. 

E ainda há outro erro de interpretação: ao contrário do que diz o texto os 205 milhões de reais em dívidas de curto prazo não precisam obrigatoriamente ser pagos em 2017. São compromissos em negociação, o que obviamente permitirá alongar esse montante. 

A mistura de técnica com política fica clara quando o colunista fala de dívidas deixadas por Eurico e Roberto, mas reconhece que é verdade a diminuição do endividamento de dezembro de 2014 para cá. Vale lembrar que Eurico Miranda ao sair do Vasco em 30 de Junho de 2008, deixou o clube inscrito regularmente na Timemania e com as Certidões Negativas. A dívida de 190 milhões de reais em junho foi jogada para mais de 300 milhões de reais em seis meses por uma canetada contábil da administração que começava. 

Mas os números de dezembro de 2008 foram simplesmente dobrados em 6 anos, chegando a quase 700 milhões de reais, num período de forte crescimento econômico do Brasil e de alto investimento no esporte por causa da Copa do Mundo. O Vasco perdeu naquela fase todas as chances de se equilibrar e ainda se afundou em dívidas. 

De dezembro de 2014 para cá a opção foi pela responsabilidade fiscal, aliás a única possível para que num futuro próximo o clube recupere capacidade de investimento. Isso foi sempre dito aos vascaínos, inclusive com o desgaste de não podermos investir no futebol o que gostaríamos. Agora, o texto da Época está atrasado 3 anos e tem claro viés político ao insinuar que é tudo igual. Não é verdade. Basta ver o patrimônio recuperado, o investimento esportivo, social e educativo na base, a diminuição das dívidas. O caminho ainda é muito difícil, o clube não suporta aventuras e a austeridade ainda permanecerá, mas está longe do terrorismo que a Época tenta passar. 

Fonte: Twitter oficial do Vasco
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