Futebol

Vasco terá que pagar R$ 475 mil para Juninho Pernambucano

Em sessão na manhã desta segunda-feira na 48ª Vara do Trabalho no Rio de Janeiro, foi atualizado o valor da dívida do Vasco com Juninho Pernambucano e concordado o pagamento por ambas as partes: R$ 475.036,21 já com os acréscimos monetários. Em novembro do ano passado, o ex-jogador havia anunciado sua ida à Justiça e sugerido ao vivo durante programa na Rádio Globo um acordo para que parte do valor que o clube o deve fosse destinado à construção de um centro de treinamento para o Cruz-Maltino.

Durante a sessão, o advogado de Juninho, Paulo Bracks, expôs a vontade do ex-jogador, de abrir mão de 70% do valor, contanto que esta parte fosse usada em um projeto de construção de CT. A representação do Vasco, feita por Paulo Rubens, alegou que as intenções do comentarista têm "viés político" e não aceitou que tal questão contasse na publicação do acordo sobre o valor da dívida. O advogado do Cruz-Maltino disse que a diretoria do clube pretende sanar a dívida sem que haja "viés político dentro do processo", e que não tinha autorização para fazer tal acordo. 

A representação de Juninho Pernambucano falou em compromisso individual do comentarista na questão dos 70% destinados aum CT. Por fim, ficou determinado o pagamento do valor já citado a Juninho, mas sem prazo estipulado. O ex-jogador entra na fila de credores do Vasco, já que o clube encontra-se em situação financeira complicada. 

Em contato com o GloboEsporte.com, Juninho Pernambucano negou que exista algum tipo de viés político em sua decisão, afirmando que não pretende ser presidente do Vasco. O Reizinho, que tem relação ruim com Eurico Miranda, frisou que a ação da Justiça é pela falta de respeito do mandatário com ele.

- São vários anos de história que levou a tudo isso. O que significa quando ele diz "viés político"? Que eu quero ser presidente do Vasco. E isso não é nem a minha décima opção. Estou muito feliz sendo comentarista. É muito maior do que isso. É pela falta de respeito, pela divulgação do meu contrato, pela negação de um minuto de silêncio para o meu pai. Não tem viés político nenhum. Eu fiz esse acordo (70% para CT) ao vivo e agora tenho que ser homem de colocar no papel. Não tem nada a ver com política. Não sou igual ao Eurico. Ele falou: "eu nunca mais volto". E voltou. Eu não quero nunca trabalhar com ninguém próximo ao Eurico - disse Juninho, em tom de desabafo.

O ex-jogador falou também sobre as condições do clube em seu retorno para o Vasco em 2011 - quando Roberto Dinamite era o presidente. 

- Hoje essa dívida não muda minha vida em nada, graças a Deus. Vou devolver para o clube porque o clube precisa. Quando eu voltei, o Vasco não tinha campo para treinar. Ninguém é capaz de deixar algo para o clube. Não tenho viés político. São várias circunstâncias que me fizeram tomar essa decisão - finalizou. 

Perguntado sobre a questão de o Vasco considerar as intenções de Juninho com viés político, o advogado cruz-maltino preferiu não se estender no assunto. 

Fonte: ge
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