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Vice de marketing Fábio Fernandes dá mais detalhes sobre o acerto com a Pena

Declarações do vice-presidente de marketing do Vasco, Fábio Fernandes, ao programa \"Só Dá Vasco\" da última 3ª-feira (16/06):

NEGOCIAÇÕES COM A PENALTY

\"Eduardo [Ruschel, diretor comercial e de marketing da Penalty], eu tenho muito prazer em te receber aqui dentro do Vasco, com o nosso orgulho de vascaíno, sabendo que você está se juntando a nós com o teu orgulho de homem de marketing da Penalty, representante da Penalty nessa nossa negociação. Acho que a gente duelou bastante nesse período. Foi um duelo, digamos, um duelo interessante, porque eram duas partes tentando fazer o melhor para as instituições que cada um de nós representa. Mas, ao mesmo tempo, desde o início, com uma afinidade muito grande, no sentido de que ambos tentavam fazer de fato o melhor para essa parceria que está surgindo agora. É muito genuína toda a forma como a gente se relacionou nesse tempo inteiro. Cada um, naturalmente, puxando um pouco mais a brasa para o seu lado. Mas acho que a intenção, muito clara - e isso que fique registrado aqui -, da Penalty, desde o início, foi fazer um grande negócio com o Vasco, respeitando muito essa instituição, o clube, os valores e a cultura do clube, e a torcida do Vasco que, no final dos contas, é o grande viabilizador desse negócio todo. O tamanho dessa torcida, a paixão que essa torcida alimenta pelo nosso clube, e que faz com que marcas importantes no cenário brasileiro - e que será no cenário mundial, de acordo com os próprios planos da Penalty -, marcas importantes como essa se juntarem a nós nesse projeto de modernização e de um crescimento sempre perene do Vasco, daqui por diante.\"

\"Eu estou muito feliz. Também, como tive a oportunidade de dizer durante todas as nossas conversas, eu nunca tive nenhuma dúvida com relação ao tamanho, a relevância, a capacidade, o sentido profissional da Penalty. Não só por aquilo que eu entendia da marca já, por ser um publicitário e trabalhar inclusive no segmento, mas especialmente depois que a gente começou a ter os primeiros contatos. Eu tive a oportunidade de visitar a empresa e de ter reuniões com as pessoas de lá, do Roberto [Estéfano]. Coincidentemente, também Roberto, o presidente da empresa de vocês. Talvez menos Dinamite, mas tão Roberto quanto. Foi muito gratificante ver no contato do dia-a-dia isso também. E, mais do que isso, depois que a gente começou a conversar cada vez mais sério e aprofundar sobre os nossos planos, eles iam coincidindo muito. Como eu já disse, o respeito pelo Vasco, e o do Vasco pela Penalty, acabaram fazendo esse negócio acontecer de uma maneira muito interessante para as duas instituições, ao mesmo tempo, que estão pensando, no mesmo momento, em um crescimento grande, em um projeto muito maior do que simplesmente... É uma coisa que eu fiz questão de salientar em todos os momentos que falei sobre isso. É um projeto muito maior do que o fornecimento de marca esportiva para um grande clube de futebol ou de outros esportes. É um projeto gigante e uma coisa que a gente tem nas mãos a possibilidade de fazer um grande case e um grande referencial para o mercado desportivo brasileiro e, acho que de maneira geral, para muitos países do mundo. Eu estou certo de que essa parceria vai conseguir fazer isso. O proveito nosso, do ponto de vista financeiro inicial, é bastante grande. Mas acho que tem uma coisa muito maior para se buscar com essas duas marcas se juntando e fazendo bem feito uma coisa que entendo que as duas equipes conseguem fazer.\"

CONTRATO TER SUPERADO AS EXPECTATIVAS INICIAIS

\"É que tem algumas técnicas de negociação que a gente usa às vezes. Uma das formas é você baixar um pouco a expectativa externa e aumentar a pressão interna. Nem sempre aquilo que a gente é obrigado a dizer no primeiro momento é exatamente aquilo que você está usando como forma de pressionar em uma negociação melhor. O senso comum levava a crer que na forma como o contrato feito com a antiga fornecedora [Champs] estava construído, era muito difícil se reconstruir com uma outra fornecedora. Ele está muito claro na hora que a gente fala da forma que fez o contrato com a Penalty, que são outros elementos e outros artifícios do mundo do marketing, para a comercialização de produtos, de royalties, de uma série de coisas que vieram a incrementar esse contrato e fazer essa diferença que é, eu diria, estapafúrdia, em relação ao contrato que a gente tinha anteriormente. Mas, se você for ver, o contrato que havia antes era um contrato que se relacionava com uma outra empresa apenas na base financeira. Existia um contrato dividido por 12 meses, em que se pagava, podemos dizer, quase um salário, um fee para o Vasco, por uso indefinido e indeterminado das licenças do clube. O clube, apesar de ter esse ganho aparentemente maior ou, até poderia se dizer, razoavelmente grande mensalmente, não participava de mais nada. Ele não tinha a possibilidade de crescer em nenhuma outra atividade e em nenhum outro segmento.\"

\"O que a gente construiu com a Penalty é que a gente parte de um valor financeiro, que é um valor bastante alto, bastante relevante também, mas é muito maior e muito compensando. Por quê? Número um, pelo que a gente está dizendo agora. Nós não estamos fazendo um contrato com um fornecedor de material esportivo. Nós estamos fazendo um contrato com um fornecedor de expertise e de marketing esportivo, com uma corruptela, uma vertente, que é o fornecimento de material esportivo, que naturalmente é o que tangencia todo esse acordo. Mas nós estamos fazendo uma coisa muito maior. Nós temos ganhos em royalties. Esses royalties são royalties garantidos, diferente do que havia antes. Depois, nós temos royalties, que são royalties de 10%, e variando para mais em algumas possibilidades, que são por vendas de produtos além daquele royalty que já foi pago, garantido inicialmente. Nós temos a construção de lojas. Nós participamos dessas lojas com o lucro total delas ou, em outros casos, com novos royalties, que incidem sobre esses lojas. Nós temos acordos que levam à possibilidade da gente franquear essas lojas e aumentar o nosso ganho, através dessas franquias que vão vender produtos baseados e lastreados por essa loja ou essas lojas que estão sendo construídas pela Penalty para o Vasco.\"

\"Nós temos um abatimento de um valor, que é um passivo bastante alto, que já citei antes [R$ 8,5 milhões], na nossa coletiva de imprensa. Ele foi importante porque é um número e um dinheiro. Mas o que importa é como ele está fundo. Esse dinheiro deveria se pago. Aliás, é importante eu fazer um parêntese aqui, porque li também recentemente algumas pessoas solicitando informação sobre isso e sugerindo que talvez essa fosse uma causa que era uma causa ainda não terminada na Justiça, e que o Vasco estaria se antecipando da necessidade de pagamento. Não é verdade. Essa causa tramitou em julgado até o final. Cabia ao Vasco o pagamento, por bem ou por mal. Esse pagamento poderia ser feito através do depósito em juízo de várias receitas que o Vasco tem, na base de 10%, o que poderia representar um valor bastante alto em um ou dois anos, por exemplo, e se extinguir, inclusive, a dívida em dois anos, somando um valor muito grande. Ele poderia ser feito da maneira como está sendo feito ou de uma outra maneira, que era conseguir uma outra empresa de material esportivo, que nos pagasse, e que a gente pegasse desse dinheiro e entregasse à Penalty que, por direito, determinado pela Justiça - não cabe mais a nenhum de nós questionar -, teria que receber esses valores.\"

\"Tem uma série de modalidades, que são modalidades eu reputo muito mais inteligentes na forma de construir esse cenário novo todo com a Penalty, porque ele representa um valor muito grande para o Vasco, de entrada, e um valor que não é igual, de saída, para a Penalty. Essa é uma outra questão. Algumas pessoas têm falado \"64 milhões que a Penalty vai pagar ao Vasco\". Não, a Penalty não está pagando 64 milhões. Ela está gerando, junto com o Vasco, valores que podem inclusive superar esses 64 milhões nesses cinco anos. A Penalty está pagando uma boa parte desse valor financeiramente ou através de produtos, estoques para nós. Uma outra parte, ela está gerando junto conosco, para o nosso benefício, recursos através dessas múltiplas modalidades que eu estou comentando.\"

CAMISAS

\"Esse é um dos anseios que a gente tem visto nos comentários, blogs e fóruns de discussão sobre o Vasco, vindo do torcedor. Eu garanto de um lado, com segurança, 200%, segurança absoluta, que o design da nossa roupa, da nossa camisa oficial, vai ser lindo e vai respeitar aquilo que o torcedor, dos quais eu faço parte... Eu sou um dos representantes desse torcedor. Conheço e reconheço como aquilo de mais lindo que o Vasco usou ao longo da sua história. Ao mesmo tempo ou, mais ao mesmo tempo, a gente vai ter a linha Cavalera, que tem sido pedida por muitas pessoas que têm a informação de que a Penalty tem essa parceria com a Cavalera. A gente vai ter e vai desenvolver muito também nessa direção. Eu tenho certeza absoluta. O Eduardo, a mesma coisa. É um profissional de marketing competentíssimo, reconhecido. Eu trabalho com isso. Eu sei bastante bem que as marcas são criadas através de ações, que vão se colocando e se somando na mente e no coração dos consumidores. É assim que você constrói uma marca e a imagem de uma marca. É exatamente através de ações como essas que se olha para frente e se pesquisa lá na frente, depois, com o consumidor, percepções sobre uma determinada marca, e começam a aparecer uma série de coisas que são altamente positivas, virtuosas, sobre aquela marca. Esse é o momento zero, que a gente está fazendo aqui. Momento zero, no caso do Vasco com a Penalty. A Penalty tem uma história de muitos anos. Mas eu tenho certeza absoluta, não tenho nenhuma dúvida disso, que em pouquíssimo tempo a gente vai estar olhando para essa marca. O universo de consumidores ao redor do mundo do Vasco, consumidores de outras marcas e de outros clubes, vão estar olhando com muita cobiça por esse trabalho que a gente vai fazer, e vão reputar a Penalty como uma das marcas na ponta de design e de qualidade de fornecimento de produtos. Aliás, é uma questão que eu acho que não precisa nem se falar, porque é uma empresa que dispensa qualquer tipo de apresentação nesse sentido. Não vamos ficar falando aqui de qualidade de produto, comparando com momentos infelizes que foram passados por razões que não importa mais comentar. Mas vamos dividir bem o mundo. Tem o mundo da Penalty e de grandes marcas internacionais, e tem o outro mundo que, como eu disse, não vale a pena nominar.\"

NOTA DA SUPERVASCO:

No link abaixo, pode se acompanhar a participação de Eduardo Ruschel, diretor comercial e de marketing da Penalty, cuja entrevista feita igualmente pelo Programa \"Só Dá Vasco\", foi concedida de forma simultânea, a essa do VP de Marketing, Fábio Fernandes:

http://www.supervasco.com/noticias/diretor-da-penalty-da-mais-detalhes-da-parceria-com-o-vasco-49281.html

Fonte: Netvasco
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