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Confao trabalha para transformar vitórias no Congresso em benefício para os

Setembro de 2008. Oito clubes, Minas, Flamengo, Vasco da Gama, Pinheiros-SP, Fluminense, Grêmio Náutico União-RS, Sogipa-RS e Corinthians criaram o Conselho Nacional de Clubes Formadores de Atletas Olímpicos (Confao), oficializado em 3 de fevereiro deste ano. Essa união se deveu à constatação de que 77% dos 277 atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos de Pequim tinham sido formados por eles.

Reclamavam do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e de seu presidente, Carlos Arthur Nuzman, direito a recursos da Lei Piva, pois alegam ser os formadores e incentivadores dos atletas, e não as confederações brasileiras, ligadas ao orgão responsável pelos esportes olímpicos no país. Foi o início de uma grande briga.

Mas, agora, os clubes têm o que festejar. De uma só vez, três pareceres favoráveis ao movimento. O primeiro, do relator do projeto de revisão da Lei Pelé, o deputado José Rocha (PR-BA), com uma emenda repassando 30% dos recursos da Lei Piva aos clubes formadores. Isso porque o Confao conseguiu provar que o COB usa inadequadamente os recursos da Lei, que prevê que 25% sejam destinados aos gastos administrativos da entidade. Hoje, o percentual é de 50%.

A segunda vitória vem do próprio governo federal, que propõe uma mudança no texto do decreto sobre a distribuição de recursos oriundos das verbas de loterias da Caixa Econômica Federal.

O terceiro, e talvez mais importante, vem da conclusão do Ministério dos Esporte, de que o percentual das loterias destinado à Lei Piva passe dos atuais 4% para 4,5%, e que o excedente seja repassado aos clubes. No entanto, esse parecer esbarra na resistência do Governo Federal e da CEF, que temem a redução no montante de prêmios das loterias.

Reunidos ontem em Belo Horizonte, os dirigentes de clubes traçaram um novo plano de ação para tentar tornar realidade as três vitórias. “O que não podemos admitir é que nós, clubes formadores, não tenhamos direito a receber esses recursos. Este ano, por exemplo, o Minas vai pagar, só de taxas de federação e confederações, cerca de R$ 650 mil por fazer esporte e formar atletas”, diz Sérgio Bruno Zech Coelho, presidente do Minas Tênis Clube.

REVOLTA O que mais revolta o dirigente é o fato de Nuzman ter dito, em dezembro, que “ele não reconhecia os clubes.” E questiona essa posição do dirigente maior do esporte brasileiro. “Então de onde saem os atletas? Por um acaso é do COB ou se qualquer outra confederação? A resposta é não.”

Antônio Moreno Neto, presidente do Pinheiros, vai além. “A entidade está aberta a todos os clubes formadores de atletas. Basta que trabalhem com três esportes olímpicos na base, para terem direito. Contemplamos ainda casos especiais, como o clube de Vela do Rio de Janeiro, que só tem essa modalidade. Para isso, foi criada uma cláusula, pois ele tem de ter atletas em duas edições consecutivas dos Jogos Olímpicos. É muito caro fazer esporte hoje no Brasil, por culpa única e exclusiva de não termos uma política.”

Fonte: Superesportes
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