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Filho de Eurico teria demonstrado interesse na base do Atlético-MG

Um contrato entre o Atlético Mineiro e a empresa Perruci Faria Consultoria Esportiva Ltda., com sede na Rua Capitão Barbosa, Ilha do Governador, Rio de Janeiro, inscrito sob o número 01.495.911/0001-08, representado pelo sócio Carlos Eduardo Perruci Faria, filho do administrador da CBF, Américo Faria , levantou suspeita dos atuais responsáveis pelo clube.

Segundo o texto, o dono da empresa, que levou em agosto o time júnior do Galo, representado pelo Uberlândia, à Talent’s Cup, na Holanda, tem direito a percentual na venda de qualquer atleta que participou do torneio, conquistado pelos mineiros. Em troca, o empresário pagou a viagem e demais despesas da delegação. Uma das testemunhas a assinar o contrato é o ex-gerente geral das divisões de base do Galo, Luís Felipe Ximenes, dispensado segunda-feira, juntamente com o diretor de futebol, Alexandre Faria.

“É uma prática comum. Empresários custeiam excursões de clubes brasileiros ao exterior e conseguem o direito de viabilizar negócios, em especial a transferência de jogadores profissionais integrantes do quadro do contratante. Nada há de ilegal nisso. Sheslon, por exemplo, participou dessa excursão e é hoje titular do Atlético. Se alguém assina como testemunha um contrato de locação de imóvel, por exemplo, e o inquilino não paga, significa que a testemunha é desonesta?”, defende-se Ximenes.

Ele desconhece insinuações, surgidas nos bastidores do clube, de que Eurico Miranda Filho, um dos filhos do ex-presidente do Vasco Eurico Miranda, conseguiu procurações de boa parte dos garotos infantis e juvenis do Atlético. “Com a obtenção de recursos via Lei de Incentivo ao Esporte e a presença da Seleção Brasileira na Cidade do Galo, nosso trabalho na base ganhou repercussão fora daqui e recebemos representantes de vários clubes do país, para ver o nosso trabalho. Um dos que nos visitaram, há alguns meses, foi Álvaro Miranda, filho do Eurico e então diretor da base vascaína.”

Felipe trabalhou quatro anos no clube carioca. “Sou de Três Corações e montei o time de vôlei de minha cidade: Telemig-Celular Unincor, depois Vasco Três Corações. Quando o projeto acabou, me transferi para o Rio, onde cuidei da implantação do Vasco-Barra.” Há um ano e meio no Atlético, tem amplo levantamento sobre toda a base alvinegra. “Dos mais de 190 jogadores lá existentes, nada menos do que 141 são de Minas. Detalhamos que percentual o clube tem sobre cada atleta e como ele chegou ao clube.”

LUCRO Também afastado, Alexandre Faria admitiu ter recebido percentuais sobre transações de jogadores da base quando diretor de relações institucionais. “Estava em contrato e não havia nada de errado. Obtive na área internacional mais de R$ 19 milhões para o Atlético. Dou um exemplo: Leo Veloso, que chegou ao clube com 14 anos. Promovi dois amistosos para que Leão o visse jogar e o técnico não se interessou. Conseguimos vendê-lo ao Willem II, da Holanda, por 500 mil euros e o Galo ainda tem o direito a 10% caso ele seja negociado com outro clube. Paulo Henrique também foi negociado e eu não quis ter direito a percentual, pois ele já estava no time profissional. Eu trabalhava para dar lucro ao clube na questão de jogadores que não interessavam aos profissionais e ficariam recebendo salários e dando prejuízo, pois a Lei Pelé determina que seja assim.”

Um contrato entre a Alfa Consultoria Esportiva e o Atlético, datado de 7/8/2007, inclui o item serviços prestados de intermediação na negociação dos jogadores Wanderson, Alan, Hunter e Wagner Silva, com R$ 19.050 de comissão para a empresa. “Está perfeito. A negociação foi no período em que eu era diretor de relações internacionais e não há nada de errado. Emiti a nota e o clube me pagou. Não fiz nenhuma negociação obscura ou ilícita.”

Fonte: Blog Galo Notícias
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