Futebol

Ih, É Abedi! Artilheiro e talismã

Já tem um tempo que a cena se repete: após saudar os jogadores titulares um por um, a torcida cruzmaltina enche o peito, se vira para os reservas, e grita o tradicional \"Ih, é Abedi\", numa homenagem àquele que é o 12o
- homem do time do técnico Renato Gaúcho. Do banco, Abedi acena. E quando acionado, agradece o carinho da massa com muita luta e disposição.

Amanhã, contra o São Paulo, às 16h, em São Januário, Abedi, muito provavelmente, deixará a condição de jogador de segundo tempo para substituir Ramon, punido com o terceiro cartão amarelo. Se isso acontecer, é um bom sinal para o Vasco: nos oito jogos anteriores em que foi titular em 2006, Abedi ajudou o time a não perder nenhum foram três vitórias e cinco empates.

E não pára por aí. Embora, costumeiramente, seja utilizado por Renato Gaúcho apenas na etapa final das partidas, Abedi é, por enquanto, o artilheiro do Vasco no Campeonato Brasileiro, com três gols. Um deles, belíssimo, no empate com o Fluminense, na terceira rodada.

- Procuro me colocar sempre na área para fazer os gols. As oportunidades estão aparecendo e estou aproveitando-as - disse Abedi.

Apesar de ter números tão favoráveis, este apoiador nascido há 27 anos no Rio de Janeiro, e com passagem até pelo futebol da Suíça, ainda não passou a titular incontestável. Mas da confiança do técnico ele não pode reclamar. Desde que Renato Gaúcho pintou na Colina, em julho do ano passado, Abedi é o terceiro jogador que mais vezes atuou (50). Ele perde apenas para Morais (54) e Diego (53): - Renato sempre me coloca para jogar, esteja o time ganhando, empatando ou perdendo.

E isso é sinal de que ele confia em mim.

Enquanto não ganha a vaga definitiva no meio-decampo vascaíno, Abedi trabalha sem reclamar. Não faz alarde nem campanha própria, mesmo que o prestígio de Ramon com os torcedores seja inversamente proporcional ao seu.

- Ramon é um companheiro modelo, que vive dando exemplos para os outros atletas - defendeu Abedi, que desperta a atenção pelo discurso humilde, em prol do time.

- Eu penso no grupo. Respeito quem está jogando para quando eu for o titular também ter o respeito de quem ficar no banco.

Fonte: Lancenet!
  • Domingo, 17/03/2024 às 16h00
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