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"Jael não foi procurado por nenhum clube", afirma Paulo Angioni

\"JaelAmigos blogueiros, dando sequência à nossa série de entrevistas com os dirigentes dos clubes que conquistaram o acesso para a Série A, hoje é dia de Paulo Angioni, diretor de futebol do Bahia. Angioni assumiu o cargo em abril deste ano, pouco antes do início da Série B.

Sob o comando de Renato Gaúcho, o Bahia vinha de um vice-campeonato estadual para o Vitória e uma eliminação na segunda fase da Copa do Brasil para o Atlético-GO. A expectativa para a Segundona era boa, mas havia uma ponta de desconfiança. Mesmo assim, o Tricolor foi bem desde o começo da competição e, mesmo com a saída de Renato durante (para a entrada de Márcio Araújo), o time continuou firme e conseguiu o acesso.

Nessa entrevista exclusiva, feita nesta segunda pelo Junior Maurell, Paulo Angioni conta como foi o ano do Bahia sob sua perspectiva, as contratações e perdas para 2011, Rogério Lourenço e muito mais. Confira!

Revista Série B: Após 7 anos, o Bahia finalmente voltou à elite do futebol brasileiro. Como diretor de futebol do clube, qual a sua sensação?

Paulo Angioni: É de muito prazer, de resgate da autoestima da massa tricolor, que é uma das mais presentes, isso tudo é muito significativo. Até porque essa massa é uma das que mais comparece aos estádios pelo Brasil e merecia ver seu time novamente na Série A.

Revista Série B: O que foi fundamental para que o time conquistasse o acesso?

Paulo Angioni: Primeiro, a energia do torcedor. Segundo, a instituição, que é muito grande. Depois os amigos de outros clubes, que emprestaram atletas sem custos e, por fim, as categorias de base do Bahia, que abasteceram o time principal.

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Revista Série B: Quais foram as maiores dificuldades encontradas?>
Paulo Angioni: A dificuldade é a própria competição, que é muito nivelada e sempre tem um declínio. O ambiente às vezes é conturbado, os salários às vezes atrasam, mas soubemos superar tudo.

Revista Série B: Quando o Renato Gaúcho deixou o Bahia para assumir o Grêmio você temeu que o trabalho pudesse ser prejudicado?

Paulo Angioni: Não tenha dúvida que o Renato contribuiu muito e sempre uma saída pode trazer alguma dificuldade. Graças a Deus a escolha do Márcio (Araújo, técnico) foi acertada e, pela pessoa que ele é, acabou centralizando o trabalho de uma forma tranquila e positiva.

\"\"Revista Série B: Em relação a 2011, o Márcio Araújo não renovou e o Bahia contratou Rogério Lourenço, que teve uma passagem pelo Flamengo recheada de críticas. Qual foi o critério para a escolha do Rogério?

Paulo Angioni: O Rogério tem uma trajetória rápida e boa no futebol. O futebol precisa de sangue novo. Ele fez um trabalho positivo na Libertadores (NR: assumiu nas oitavas de final e foi eliminado nas quartas no comando do Flamengo) e ficou três anos na CBF com as Seleções de base. Ninguém fica três anos na CBF se não for competente.

Revista Série B: Em relação ao time, reforços já foram contratados, alguns deles experientes (como o atacante Souza e o goleiro Tiago), outros apostas (como o atacante Bruno Paulo, o meia Magno e o volante Rafael Jataí). Isso mostra que a tendência do Bahia para 2011 é mesclar juventude e experiência?

Paulo Angioni: A juventude se faz necessária, mas não estamos apostando em ninguém. Eles são jovens e já foram testados em outros clubes. A gente tem que mesclar experiência com saúde. Até porque futebol não existe sem saúde.

Revista Série B: Existe a possibilidade de uma grande contratação para o ano que vem?

Paulo Angioni: Vamos ver. No primeiro momento não, vamos esperar o Estadual para depois analisarmos e, se for possível e necessário, vamos contratar algum nome forte.

Revista Série B: Em relação ao Jael, houve uma história de que ele poderia sair, até em uma troca com o Vasco envolvendo o Rafael Coelho. Existe a possibilidade de saída do atacante?

Paulo Angioni: O Jael tem compromisso até maio, ele tem uma cláusula no contrato que permite que ele seja negociado com a Série A ou o exterior, mas até agora ninguém procurou o Bahia. Com isso ele continua conosco.

Revista Série B: Para finalizar, o que o torcedor tricolor pode esperar para 2011?

Paulo Angioni: Eu desejo que o torcedor tenha um bom Natal e que para o Bahia 2011 seja uma sequência de 2010, que outras etapas sejam superadas.

Fonte: ge
  • Domingo, 17/03/2024 às 16h00
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