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Mais que patrocinadores, parceiros do Vascão

O Vasco se reestruturou fora de campo, contratou um técnico competente e trouxe jogadores capazes de cumprir a missão de levar o clube de volta à elite. No entanto, a herança da gestão anterior à vitória de Dinamite nas eleições de 2008, ainda prejudicava as finanças e fazia-se necessário um patrocínio forte para dar suporte ao trabalho da diretoria.

Foi assinado então, em julho de 2009, um acordo de patrocínio com a Eletrobrás. A possibilidade de acerto, acenada quase um ano antes, em setembro de 2008, se arrastou por conta da dificuldade do Vasco em conseguir certidões negativas de débitos exigidas pela estatal. Por fim, a negociação se concretizou e o clube firmou um contrato de quatro anos e R$ 14 milhões anuais, com a seguinte divisão de valores: R$ 12,7 milhões para o futebol; R$ 450 mil para o remo; R$ 400 mil para esportes olímpicos (basquete, natação, atletismo, entre outros); R$ 150 mil para esportes paraolímpicos; e R$ 300 mil para projetos de responsabilidade social.

Sinal de que a nova diretoria trouxe credibilidade e o clube ganhou visibilidade foi o patrocínio de ocasião com a empresa distribuidora de combustível ALE, que o Vasco estampou na camisa nas partidas semifinais da Copa do Brasil, contra o Corinthians. A marca já havia aparecido na derrota por 4 a 0 para o Botafogo, na semifinal da Taça Rio. Na época, o valor especulado foi de R$ 100 mil.

Além do contrato principal, com a Eletrobras, o clube contou, durante toda a temporada, com o patrocínio do Habib\"s, estampado na manga da camisa. Esse acordo vem da administração Eurico Miranda e prevê, além de R$ 300 mil por ano, participação nas vendas da loja de São Januário. Entretanto, esses valores não agradam à diretoria, que já tentou ajustá-lo para R$ 5 milhões. As conversas não têm evoluído e há grande possibilidade de o clube buscar outra marca para 2010.

Com relação ao fornecedor de material esportivo, o Vasco enfrentou um imbróglio ao longo da temporada. Fechado com a Champs desde janeiro, o clube reclamou da falta de pagamento das parcelas acordadas e atraso na entrega dos produtos. Optou-se então pela rescisão unilateral e o Vasco saiu à procura de novo patrocinador.

Após especulações envolvendo marcas como Nike, Adidas, Fila e Lotto, o clube assinou com a Penalty. O contrato incluiu cessão de material, reforma dos vestiários, loja temática em São Januário e pode chegar a R$ 64 milhões, no período de cinco anos. Ao longo desse tempo, uma dívida de R$ 8 milhões com a empresa será perdoada mensalmente.

O Vasco teria contado também com o aporte financeiro de R$ 16 milhões, feito pelo empresário Carlos Leite. O investimento no clube seria destinado à montagem do elenco de 2009. Fato é que o empresário negociou vários jogadores com o clube no começo do ano, incluindo Carlos Alberto. Carlos Leite tem experiência em investir em clubes recém-rebaixados para a Segunda Divisão como Grêmio e Corinthias. Em ambos foi muito bem sucedido e na Colina não tem sido diferente.

Fonte: Lancenet!
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