Política

Nota Oficial da Cruzada sobre as penhoras no BMG‏

Por ocasião da última reunião do Conselho Deliberativo realizada em 30/12/2010, onde se discutiu a aprovação do orçamento, o VP de Finanças, Sr. Nelson Rocha, declarou que parte das receitas decorrente do contrato com o BMG, algo em torno de R$ 1,5 milhão, fora “bloqueado” pelo nadador Luiz Lima. A partir desse momento, com o objetivo de trazer ao Vascaíno a real situação do Vasco, marca registrada da Cruzada Vascaína desde sua fundação, procuramos todas as informações a respeito deste assunto.

Nunca é demais lembrar que a Cruzada Vascaína possui a relação de quase todas as ações judiciais movidas em face do Vasco da Gama, o que, por óbvio, facilita sobremaneira uma investigação detalhada e a certeza de se passar uma mensagem verdadeira.

Eis os fatos:

Por ora, não é possível duvidar que houvera alguma retenção parcial do patrocínio com o Banco BMG, afinal a quantidade de execuções que recai contra o Vasco permite esse tipo de procedimento.

Porém, há um grande e injustificável equívoco quando se afirmou que a sua origem decorreu da ação do nadador Luiz Lima. Ora, esse ex-atleta Vascaíno ainda tem uma ação trabalhista em face do clube, a qual se encontra no TST, contudo, até o presente momento, o clube foi vitorioso em todas as instâncias, donde se conclui que é impossível a realização de qualquer bloqueio sobre esta ação.

Dando continuidade na busca pela verdade, verificamos que há uma ação trabalhista, cujo autor tem um nome bastante parecido: Luis Ramiro Lima.

A ação desse senhor, professor de educação física do Vasco da Gama no período compreendido entre 01/08/1999 a 05/02/2004, está em curso na 06ª VT/RJ, sob o número 01418-2005-006-00-00-0. O referido processo se encontra em fase de execução, ou melhor, mais precisamente no dia 20/09/2010, por meio do oficio 1022/2010, a Juíza daquela Vara encaminhou uma Carta de Vênia ao Juízo Centralizador das execuções do Vasco, solicitando a penhora do valor bruto de R$ 1.065.441,89.

Em diligência realizada no dia 27/01/2010, obtivemos a informação segundo a qual este ofício já se encontra naquele Juízo executor, ou seja, não nos parece também crível que o bloqueio do BMG se referiu àquela ação, até pelo fato de não existir qualquer determinação judicial especifica para a penhora dessa receita proveniente do BMG.

A propósito, convém destacar que o atual administração do Vasco não apresentou qualquer impugnação aos cálculos oferecidos pelo autor, assim como um dos pedidos deferidos se referia à insuficiência nos depósitos do FGTS.

Para nós, fica claro que o desconhecimento demonstrado pelo VP do Vasco reflete a confusão entre o departamento financeiro e o jurídico do clube e nos leva a imaginar que mais está trocado, mal explicado ou não explicado

Diante de tudo exposto, a atual diretoria tem a obrigação de explicar a todos os Vascaínos porque não houve qualquer interpelação do nosso Departamento Jurídico em relação aos cálculos dessa indenização que nos parece um valor exagerado se comparado ao salário de mercado de um professor de educação física e informar a origem desse bloqueio havido junto ao BMG, se é que efetivamente ocorreu, pois os fatos supracitados não se alinham entre si, razão pela qual a CRUZADA VASCAÍNA exige o esclarecimento desse episódio, sob pena de ficar cada vez mais evidenciada que a tão propalada transparência jamais fora colocada em pratica.

Confira abaixo os documentos relativos a esse processo:

\"Documento


\"Documento


\"Documento

Fonte: Site da Cruzada Vascaina