É o que se espera do Vasco de agora em diante com a chegada de Roberto Dinimite à presidência.
Lógico, claro e evidente que o time não vai mudar só porque o maior ídolo assumiu o poder.
Mas um bom e velho amigo que há muito tentava arrumar a casa em São Januário sempre me dizia:
- Merecimento, Gilmar, merecimento! Na vida, premia-se quem tem merecimento - dizia, resignado.
Em linhas gerais, ele queria me dizer o seguinte - com todo cuidado para não ser levado à masmorra:
- Não dá para se premiar um clube cujo o presidente e seus bajuladores insistem em fazer o mal.
Pois é, jogadores e funcionários do Vasco precisam saber que o pior já passou, a tempestade acabou.
Vai levar um tempo até se assimilar o poder da liberdade, como viver sem amarras.
Dizem especialistas que até mesmo em casos de longos sequestros, há casos em que a vítima, se bem tratada no cativeiro, tende a inocentar o bandido depois de libertada, incensando-o e sentindo-se dependente da vida de refém...
Então, talvez isso aconteça em São Januário, embora pela leveza que vi em campo na vitória de 4 a 2 sobre o Ipatinga, no sábado, possa até achar que o time não levará tanto tempo assim para voltar a ser grande.