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Wagner Tiso faz coluna exaltando sua paixão pelo Vasco

Futebol é minha paixão

Já joguei futebol pelo infanto-juvenil da Ponte Preta. Futebol está no sangue da família

Wagner Tiso - Músico

Sou apaixonado por futebol.
Daqueles que passam o domingo todo de olho nos gramados e nas mesas-redondas. Embora eu seja do sul de Minas Gerais, nunca pensei em torcer para um clube de lá.

É difícil escolher um motivo que tenha me impulsionado a virar vascaíno. O fato de ter sido o primeiro clube que lutou pela inclusão dos negros no futebol foi uma razão importante. Mas o primeiro motivo vem de uma rivalidade familiar. Meu irmão mais velho é flamenguista e um primo próximo, tricolor. Como queria ser diferente, optei pelo Clube da Colina. Me aproximei mais do Vasco em 1950, com a Copa do Mundo do Brasil. A base da Seleção Brasileira era formada por jogadores do Vasco e, apesar da derrota na final, fiquei bastante impressionado com eles.

O primeiro campeonato que acompanhei pelo rádio foi em 1956, quando o Vasco foi campeão carioca. Naquele momento me tornei um torcedor fanático. A decisão foi contra o Bangu de Zizinho e guardo na memória a escalação do Vasco: Barbosa, Paulinho e Belini; Laerte, Orlando e Coronel; Sabará, Livinho, Vavá, Valter e Pinga.

Quando vim para o Rio de Janeiro, passei a freqüentar São Januário e, principalmente, o Maracanã. Hoje em dia, vou menos. Por uma questão de segurança (e conforto também), passei a assistir aos jogos pela televisão. Sempre com a companhia da minha filha Joana, outra apaixonada pelo Vasco. E olha que não houve pressão alguma. Ela escolheu o Gigante da Colina por conta própria. É genético.

O que pouca gente sabe é que eu já joguei pela Ponte Preta. No ano do centenário de minha cidade, Três Pontas, o prefeito decidiu que o TAC (Trespontano Atlético Clube) seria campeão do sul de Minas. E conseguiu. Para isso, contratou vários jogadores da base da Macaca que não seriam aproveitados no profissional.

Fiquei muito amigo deles e nas férias decidi ir a Campinas fazer testes no infanto-juvenil da Ponte. Acabei disputando parte do campeonato regional daquele ano. Fomos vice e o Guarani ficou em 3o- lugar. O campeão foi o Mogiana, time da rede ferroviária da região.

Mas não sou o único bom de bola da família. Meu primo Clayton foi titular do Santos ao lado de Pelé na década de 70 e foi campeão do PréOlímpico de 1972. E adivinhe quem era seu reserva? Zico.

Para finalizar, não posso deixar de tocar num assunto que quase colocou a cultura e o esporte em pólos opostos. Mas eu tenho certeza de que o Presidente Lula vai tomar a decisão mais correta: garantir que os incentivos fiscais para o esporte não venham da mesma fonte de isenção fiscal que já beneficia os investimentos na cultura. É necessário ter consciência de que todos esses setores precisam de investimento em política pública, mas que saiam de fontes distintas.

Contudo, sonho com o dia em que esporte e cultura possam convergir e criar projetos juntos a favor do desenvolvimento da cidadania e da auto-estima dos brasileiros.

Fonte: Lance
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