Futebol

A noite de gala de Andrey

Sempre que Andrey Santos tem destaque em algum jogo do Vasco, a pergunta "e a renovação?" vem a reboque. Não poderia ser diferente depois da noite de gala que viveu o volante de 18 anos nesta quinta-feira, com direito a dois gols, seus primeiros diante da torcida em São Januário.

Ainda que de maneira breve, Andrey tratou de tranquilizar a torcida ao conversar com jornalistas na zona mista:

- A renovação está encaminhada, estou procurando focar cada vez mais dentro de campo para dar alegria para a torcida, igual eu pude fazer hoje - disse.

Andrey tem contrato até agosto do ano que vem com o Vasco e já vem sendo monitorado por vários clubes, dentre os quais o Barcelona, que só este ano apresentou duas propostas ao volante. Nos últimos meses, cresceu, também, o assédio de equipes brasileiras. O valor da multa rescisória do jogador para o mercado interno é de R$ 14 milhões.

Na semana passada, Andrey e seu estafe se reuniram com executivos da 777 Partners em um hotel na Barra da Tijuca. Johannes Spors, diretor esportivo do grupo, e Paulo Bracks, contratado para ser o futuro executivo de futebol do Vasco, prometeram que vão voltar a conversar sobre renovação tão logo o martelo da SAF seja batido.

Enquanto isso, Andrey, que já havia marcado seu primeiro gol como profissional na vitória sobre o Náutico, no Recife, garante que está vivendo um sonho.

"O que dizer dos meus primeiros gols em São Januário? Só tenho que agradecer a Deus, pode ter certeza que essa noite vai ficar marcada na minha vida", disse.

O incentivo de Gabriel Pec

Esta semana, o Vasco informou que Andrey passaria a vestir a camisa 8 nos jogos da equipe. Foi uma mudança feita a pedido do próprio jogador, que usava a 14.

Depois da partida, Andrey explicou que já vinha amadurecendo a ideia de pedir para trocar o número. Disse que sempre teve o sonho de vestir ou a 5 (de Yuri Lara) ou a 8 (que está vaga desde a saída de Vitinho). Chegou a pensar, também, na 7, que ficou sem dono depois da transferência de Bruno Nazário, mas a chegada de Alex Teixeira mudou os planos.

- Eu já vinha pensando em relação ao número. A camisa 7 ficou vaga, mas tinha o Alex chegando, então deixei para ele, fiquei quieto. O Pec chegou em mim e conversou: "Que que você acha de pegar a 8?". Eu também estava pensando nisso, foi mais um incentivo. Era meu sonho, ele só me incentivou a realizar. Fui confiante e, graças a Deus, deu tudo certo e fico feliz pelos dois gols - explicou o volante, que disse que vai presentar os pais depois da noite de gala:

- Essas camisas, uma eu vou dar para o meu pai e outra para minha mãe, que sempre estiveram comigo, sempre me apoiaram nos meus sonhos. Hoje, graças a Deus, eu alcancei um deles. Graças a Deus e a eles.

Andrey conhece o simbolismo da camisa 8 do Vasco, que já pertenceu, por exemplo, a Juninho Pernambucano. Mas não enxerga isso como um peso.

- Vestir a camisa do Vasco é sempre uma responsabilidade grande, ainda mais a número 8. Não encaro como um peso, encaro como uma honra. A mesma camisa do Juninho, do Geovani, que fizeram história nesse clube. Espero trilhar o mesmo caminho que eles fizeram aqui no Vasco - concluiu.

Fonte: ge
  • Domingo, 17/03/2024 às 16h00
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