Na manhã desta quinta-feira, o Vasco treinou de portões fechados em São Januário e somente após as 10 da manhã o treino foi liberado para a imprensa. O técnico Adilson Batista faz mistério sobre a equipe que enfrenta o Atlético-PR na Arena Joinville, mas procurou passar uma mensagem de otimismo ao torcedor nessa reta final do Campeonato Brasileiro:
“Eu falei em outra oportunidade que trabalhei com 93% de risco de cair e nós conseguimos reverter no próprio Grêmio. Sou um cara muito tranquilo, vocês em campo me vêem agitado, cobrando, mas é meu trabalho, tenho que fazer aquilo para que ande do jeito que eu gosto e eu acho certo e que é o futebol de hoje. Vimos Ponte x Lanús ontem, não há moleza pra ninguém, se não jogar naquela intensidade, não vai jogar mais bola. Fora eu sou tranquilo, durmo e acordo cedo. Estou bem confiante.”
Adilson diz que procura não mexer muito no time e manter uma base, mas quando faz mudanças, se dão em virtude das circunstâncias dos jogos e dos adversários:
“Eu procuro manter uma base, definir um sistema, mexer pouco para que não atrapalhe o desenvolvimento e o andamento do trabalho em si, e quando trabalho em cima do adversário é obrigação minha mostrar e trabalhar dentro do que ele tem. Não que eu esteja mudando, mas lá atrás, em função da necessidade do jogo e das circunstâncias, pode-se questionar o jogo lá em Porto Alegre, que foi um pouco diferente, mas estava controlado e fizemos um grande jogo. Depois, no jogo contra o Corinthians, voltou ao normal, só que não finalizamos. Não que eu esteja temendo isso ou aquilo, às vezes você altera certas coisas em função do que você está observando, mas não foge muito do que eu estou fazendo ao longo da carreira", disse à Super Rádio Brasil.
Por: Cesar Augusto Mota
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