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Análise: Caldeirão de gigante é o Maracanã

Há um cântico da torcida do Vasco, padrão desde a conquista da Libertadores, em 1998, que fala em “São Januário, meu caldeirão”. O estádio é sem dúvida uma joia rara. Muita gente tem inveja. Da sua história, da própria trajetória do clube, de suas raízes populares e da quantidade de participação em competições importantes e dos títulos conquistados. A propósito, o espaço é excelente para partidas contra adversários sem tradição para transformar jogo em clássico de grande apelo.

Sendo assim, o compromisso deste domingo, contra o Cruzeiro, provou definitivamente que gigante não tem que pensar pequeno, mas em aproveitar o que tem de melhor, e aqui no Rio de Janeiro é o Maracanã, para receber a maior quantidade possível de gente e proporcionar o grande espetáculo.

Sempre que se conta a história do Vasco há a lembrança de que o clube foi vítima de exclusão. E basta consultar as páginas dos jornais das primeiras décadas do Século XX para perceber que a narrativa é verdadeira. Curiosamente, o próprio Vasco, nos últimos tempos, tem contrariado a sua trajetória, limitando a presença de sua imensa torcida, norte-sul desse país, a pouco mais de 20 mil lugares em suas partidas, por insistir em ignorar o Maracanã.

Alguém dirá que existe um desentendimento com a dupla Fla-Flu, que administra o estádio, mas é fato que também faz parte do gigante enfrentar os rivais na mesma proporção, para mostrar que é igualmente integrante do pedaço. Ao superlotar o estádio, e confrontar os públicos de seus adversários mais próximos, o Vasco não só mostra o seu verdadeiro tamanho, como ainda se dá ao luxo de poupar São Januário para jogos nos quais enfrentará times do segundo escalão, e não importa a que divisão pertence a competição.

Aliás, a torcida do Vasco deixou evidente na tarde deste domingo que é muito maior do que dirigentes mesquinhos e picuinhas políticas que faz tempo assaltaram o clube, diminuindo de forma absurda a sua importância. De quebra, venceu por 1 a 0, deixando claro, para todos, inclusive em quem apela para caldeirão, que gigante ganha em qualquer cancha, contra adversário do mesmo porte, que a propósito, faz o mesmo em Belo Horizonte.

Fonte: Coluna de Roberto Assaf - Jogada 10
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