Futebol

Análise de Vasco 2 x 1 Santos pela Copa do Brasil

A torcida do Vasco deixou São Januário na última quarta-feira, mesmo com a eliminação na Copa do Brasil, aplaudindo os jogadores e cantando o nome do clube depois da vitória por 2 a 1 sobre o Santos. Não à toa: com Marcos Valadares no comando da equipe, o Cruz-Maltino ficou perto de levar a disputa para os pênaltis e mostrou uma cara nova, mesmo com o pouco tempo de trabalho.

Valadares assumiu interinamente o Vasco na segunda-feira, um dia após a demissão de Alberto Valentim, que comandou o time na derrota por 2 a 0 no jogo de ida contra o Santos. Só na última terça o treinador teve tempo para trabalhar o Cruz-Maltino taticamente e expor aos jogadores suas ideias. Deu certo.

Entenda, abaixo, como o Vasco mostrou uma nova cara diante do Santos e animou seu torcedor:

Maxi López na melhor atuação de 2019

Até então apagado, pouco participativo e até reserva, Maxi López ganhou uma chance de Marcos Valadares para ser titular do Vasco contra o Santos. Ao lado de Marrony no ataque, o argentino teria a árdua missão de ajudar o Cruz-Maltino a deixar para trás a desvantagem de dois gols sofrida no confronto de ida.

Foi justamente no momento de maior dificuldade na temporada que Maxi López chegou mais perto do futebol que ajudou o Vasco a se manter na Série A do Campeonato Brasileiro em 2018. Apesar de não ter balançado as redes, deu assistência para Raul abrir o placar, criou jogadas, fez pivô, finalizou e desperdiçou, no último lance, a chance de fazer o terceiro.

Um alento para quem já não depositava tanta esperança no ano de Maxi López. O atacante, se mantiver o nível, pode ser importante para o Vasco, que agora só terá o Campeonato Brasileiro até o fim de 2019.

Maxi reclama com o assistente na vitória sobre o Santos — Foto: André Durão / GloboEsporte.com

Novo esquema, novas possibilidades

Com apenas um dia de trabalho, já que na segunda-feira os titulares fizeram um treino regenerativo após a final do Campeonato Carioca, Marcos Valadares decidiu mudar o que o Vasco vinha fazendo. Levou o Cruz-Maltino a campo com duas formações diferentes: uma para atacar e outra para defender.

Com a bola nos pés, o Vasco formava uma linha de três na defesa, com Cáceres, Werley e Ricardo (Leandro Castan saiu no início, lesionado), para dar mais liberdade a Danilo Barcelos, na esquerda, e Pikachu, na direita.

Sem a bola, o Cruz-Maltino recuava e formava uma linha de cinco, com Pikachu, Cáceres, Werley, Ricardo e Danilo Barcelos para tentar atrapalhar as bolas infiltradas para os meias Sanchez e Pituca, do Santos. Deu certo. No primeiro tempo, depois de alguns vacilos, o Vasco melhorou e parou de dar espaços ao adversário.

- Analisando o adversário, percebemos que tínhamos de tomar atitudes em relação a coisas que o Santos tem forte. A linha de cinco nos proporcionou poder encurtar o atacante de lado, fazendo com que tivéssemos menos possibilidade de infiltrações do Sanchez e do Pituca - explicou Valadares.

Mudança de postura, não só de esquema

Mais do que uma nova formação, uma nova equipe titular, quem foi a São Januário viu um Vasco com uma postura diferente das apresentadas nas últimas partidas, principalmente na primeira das finais do Carioca, contra o Flamengo.

Ainda no primeiro tempo, o Cruz-Maltino construiu o placar que precisava (2 a 0) para levar a disputa para os pênaltis. Depois do intervalo, em um lance isolado, levou o gol que deu a classificação ao Santos.

Independentemente de resultado, os jogadores deixaram São Januário aplaudidos pela postura que tiveram em campo, lutando até o fim e mostrando qualidade para não brigar até a última rodada do Campeonato Brasileiro contra o rebaixamento, como em 2018.

Nem tão ao céu com uma Taça Guanabara boa e também nem tão à terra com uma sequência ruim, o Vasco pode ter um ano mais tranquilo, esperam os torcedores.

Problemas na criação de jogadas

Enquanto apresentou nova postura e uma melhora com Maxi López de titular, o Vasco continuou tendo problemas para criar jogadas. A ausência de Bruno César, que ficou no banco de reservas de novo, foi sentida. No meio de campo formado por Lucas Santos, Pikachu e Danilo Barcelos, além dos volantes Raul e Lucas Mineiro, muitos correram e quase ninguém pensou. Isso pesou na eliminação.

Fonte: ge
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