Futebol

Apesar do vasto currículo, Edílson nunca conquistou a Copa do Brasil

A decisão da Copa do Brasil traz um ar de ineditismo para dois importantes personagens de Flamengo e Vasco: o lateral-direito Leonardo Moura e o atacante Edílson. Experientes, os atletas buscam feitos nunca alcançados nas carreiras.

Contudo, apesar da longa bagagem, os jogadores vivem situações inteiramente opostas. Enquanto Léo Moura busca seu primeiro título como atleta profissional, Edílson corre atrás de uma das poucas conquistas que ainda não tem em seu vasto currículo.

Aos 27 anos e com passagens por Botafogo e São Paulo, além do próprio Vasco, o lateral Leonardo Moura não é o que se pode chamar de um jogador vitorioso. Mesmo tendo passado por importantes equipes do futebol brasileiro, o atleta nunca colocou uma faixa de campeão no peito.

O máximo que conseguiu foram dois vices: o do Campeonato Paulista de 2003, pelo São Paulo, e o da Taça Guanabara do ano seguinte, atuando no Fluminense.

Entretanto, o retrospecto desfavorável não desanima o lateral-direito, que prefere lembrar das conquistas nas categorias de base. Além disso, Léo Moura conta com um incentivo a mais para a decisão ante o Vasco.

\"Não sou pé-frio, pelo contrário. Já ganhei algumas coisas nos juniores. Acho que alguma coisa especial está guardada para mim. O ano está sendo especial até porque nasceu a minha filha [Maria Eduarda]. Seria ótimo ter como primeiro título a Copa do Brasil\", avaliou o atleta.

Já pelos lados de São Januário, a situação é diferente. Acostumado a levantar taças por onde passou - inclusive pelo Flamengo - o atacante Edílson corre atrás de uma das competições que ainda não venceu.

Pentacampeão mundial pela seleção brasileira, o avante, de 35 anos, conseguiu se tornar ídolo das duas torcidas de maior rivalidade no Rio de Janeiro e, surpreendentemente, não é alvo da ira dos torcedores rivais.

Ao longo da carreira, o atacante conquistou três Brasileiros, três títulos paulistas, um Estadual do Rio, um Torneio Rio-São Paulo e um Mundial de clubes.

Carismático, Edílson já esteve perto de vencer a Copa do Brasil em 2003, quando atuava justamente pelo Rubro-Negro. Na ocasião, o Flamengo perdeu a decisão para o Cruzeiro, clube que conquistou tudo o que disputou naquele ano.

Apesar da derrota para o time mineiro, o atacante tirou lições que podem ajudar o Vasco nas duas partidas decisivas a garantir uma vaga na Taça Libertadores da América de 2007.

\"Em 2003, eu não consegui o título e isso serviu como experiência, aprendi bastante. Espero agora desempenhar bem o meu papel de capitão, de líder do time, e ajudar o Vasco a conquistar esse título que é inédito para o clube e para mim\", disse Edílson.

A história de mais uma decisão começa a ser escrita nesta quarta-feira e, no próximo dia 26, apenas um dos personagens deixará o ineditismo para trás.

Fonte: Pelé.Net