O Vasco ficou no empate por 2 a 2 com o Bangu, no último domingo (28), pelo Campeonato Carioca.
A partida, realizada em Brasília, foi marcada pela arbitragem de Tarcizo Pinheiro Caetano, que revoltou o Cruzmaltino. Logo após o duelo, o clube emitiu um comunicado oficial solicitando que o árbitro “nunca mais” compusesse um quadro de arbitragem em confrontos da equipe.
A ESPN apurou que apesar da revolta do Vasco, um banimento para um clube específico está fora de questão. No entanto, a comissão de arbitragem da Ferj entende que Tarcizo não poderá ser escalado para trabalhar nos próximos jogos do Vasco devido às polêmicas do duelo com o Bangu.
A reportagem apurou ainda que a federação receberá o Vasco para uma reunião nesta segunda-feira (29).
O Comitê de Políticas Técnicas – COPOT –, composto por 11 membros, sendo estes 3 Gestores de Arbitragem e 8 Instrutores, analisará os lances da partida e, caso os erros sejam reconhecidos, o árbitro será afastado e encaminhado para um treinamento sem prazo estabelecido.
Entenda o caso
No empate por 2 a 2, o Vasco atuou com um homem a menos desde os cinco minutos do primeiro tempo após a expulsão direta de Jair. O Bangu também ficou com um a menos depois da expulsão de Luiz Felipe, aos 36 minutos do segundo tempo. Com o clima quente em campo, a temperatura aumentou ainda mais no período de acréscimo.
Tarcizo assinalou 11 minutos além do tempo estimado. Aos 53 minutos, Payet marcou o que seria o gol da vitória do Vasco. Porém, o confronto se estendeu e, aos 58 minutos, o Bangu teve um pênalti a favor, o que ajudou a revoltar ainda mais o Cruzmaltino. Na cobrança, João Victor deixou tudo igual.
A partida só foi encerrada aos 60 minutos. É válido destacar que não há VAR em confrontos dos clubes grandes contra equipes de menor poderio econômico. A decisão foi tomada pelos próprios gigantes do Campeonato Carioca por conta do custo da operação.
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