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Basquete: Léo Figueiró participa da série Opção Tática

A terceira série das oitavas de final dos playoffs do NBB CAIXA está para começar, com o duelo entre R10 Score Vasco da Gama (8º) e Farma Conde/São José Basketball (9º). Grandes mentores das campanhas, seus respectivos treinadores, Léo Figueiró e Régis Marrelli, têm origens e vivências diferentes dentro do basquete, portanto pensam o jogo de forma distinta. A série Opção Tática vem para apresentar todos os coaches que estarão nas oitavas de um modo diferente. A cada um foi apresentado duas opções de jogadas ou sistema de marcação, transições e outras situações de jogo e eles tiveram que fazer suas escolhas. Além disso, quais os perigos que o oponente guarda. Veja o comparativo das respostas para entender um pouco do que cada time vai apresentar já nesta quarta-feira (22/04).

Passe quicado para dentro e enterrada ou passe extra para fora e bola de três?

Léo Figueiró:  Passe extra para fora, uma bola de três livre, acho que é uma coisa bem bacana quando o cara consegue criar essa vantagem e consegue achar alguém livre, acho muito bacana.

Régis Marrelli: Prefiro aquilo em que a bola cai (risos). A bola de dois pontos tem um valor muito grande porque teoricamente é mais fácil e também levanta a torcida, ajuda a trazer essa moral, então acho que fico com ela. Mas a bola de três também é legal, por ser uma pontuação maior, também traz uma moral para o jogador. O mais importante é criarmos situações de desequilíbrio que nos propiciem cestas, seja elas como for.

Jogo físico ou jogo de habilidade?

Léo Figueiró: Acho que eles interagem, então o que eu preferia é um jogador habilidoso jogando de maneira intensa, acho que isso aí é o mundo perfeito.

Régis Marrelli: Na defesa, jogo físico com certeza, mas, no ataque, prefiro a habilidade. Acredito que no ataque, quanto mais habilidosos forem os jogadores, mais qualidade eles tiverem, mais fácil fica para o time armar uma estrutura tática que propicie diferentes tipos de ataques.

Defesa sólida com rápidos contra-ataques ou ataque trabalhado e com arremessos precisos?

Léo Figueiró: Defesa sólida com contra-ataques, com certeza. Defesa sólida, contra-ataque rápido, explorando a velocidade, acho muito bacana.

Régis Marrelli: Como sou um apaixonado por defesa, vou com a primeira opção. A defesa é o pilar do meu jogo e o contra-ataque é o ataque mais fácil, porque te proporciona a tomada de decisões mais rápidas contra uma defesa que provavelmente não está bem postada, então você consegue ter vantagem numérica e melhores chances de pontuar.

Qual jogada te dá mais satisfação quando vê sendo executada pelo seu time?

Léo Figueiró: A jogada que me dá mais satisfação é quando o nosso ataque consegue envolver os cinco jogadores na quadra dentro de uma ação ofensiva e achar um bom arremesso, aí para mim é a hora que fico mais feliz.

Régis Marrelli: Acredito que a jogada que mais me caracteriza na carreira é o pick and roll, desde os grandes momentos em que tínhamos Fúlvio e Murilo fazendo o melhor trabalho de dupla do país, então fico com essa jogada. Hoje, 70% dos sistemas ofensivos são baseados no pick and roll, é o que mais me agrada. Porém, depende muito dos jogadores que têm no time, se eles têm qualidade no passe para fazer essa jogada, ou se é um chutador preciso trabalhar mais com bloqueios indiretos, depende desses fatores individuais, mas para não fugir da pergunta, vou ficar com o pick and roll.

Marcação por zona ou individual?

Léo Figueiró: Depende muito do cara adversário, mas com certeza marcação individual é o princípio de tudo e é onde se resolvem as coisas, no homem a homem é onde o jogo é resolvido.

Régis Marrelli: Em geral, prefiro marcação individual, mas é algo que também depende do adversário e do jogo. Teve um jogo contra o Flamengo nessa temporada em que estávamos defendendo de forma individual e, quando mudamos para zona, encaixou super bem e conseguimos a vitória. Então, varia um pouco de acordo com a situação do jogo, mas normalmente prefiro uma defesa individual, com mais contato, mais pressão, sempre que possível.

Quais são as principais armas que vê no adversário que vai trabalhar para neutralizar?

Léo Figueiró: O Douglas Santos, pela versatilidade dele e pela intensidade com que ele vem jogando, está participando de várias posições, ele pode puxar o contra-ataque, ele pode jogar no poste de baixo, tem melhorado o chute dele, tem tido um chute um pouco mais consistente do que antes. Essa é uma das armas que o São José tem para ficarmos de olho.

Régis Marrelli: O Vasco é uma equipe muito qualificada, com grandes jogadores. Eles têm o Marquinhos, que é provavelmente um Top-3 da história do NBB CAIXA, vão aproveitar essa experiência dele em favor do time. O Vasco tem um grande técnico na figura do Léo Figueiró, tem uma defesa muito agressiva e forte, no ataque tem movimentações muito interessantes. Eles têm uma grande equipe, assim como nós também temos, e creio que será um grande confronto.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal, parceria do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e patrocínios oficiais Penalty e UMP e apoio oficial Infraero, IMG Arena, Genius Sports, EY e NBA.

Fonte: LNB
  • Domingo, 27/04/2025 às 18h30
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