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Basquete: Vasco paga parte dos salários, mas clima político ainda atrapalha

Em abril, após a eliminação do Vasco no Novo Basquete Brasil, o presidente Alexandre Campello foi claro ao dizer que a continuidade do basquete Cruz-Maltino estava garantida. A dúvida seria o tamanho do investimento na equipe, que na atual temporada gastou bastante e decepcionou ao ser apenas a 11ª na fase de classifcação do NBB, sendo em seguida eliminada nas oitavas de final. De um mês para cá, porém, o futuro da modalidade foi colocado em xeque nos bastidores. No fim de abril, Luiz Ferreira, vice-presidente de quadra e salão, entregou o seu cargo, assim como outros vice-presidentes. A crise política voltou ao clube e até o momento ninguém ocupou a pasta, deixando estacionado o planejamento para a sequência do projeto.

Na última sexta-feira, na reunião dos beneméritos, Campello voltou a sinalizar com a intenção de manter o basquete profissional. Em conturbado momento político, o Vasco terá nesta segunda-feira, às 20h, uma reunião que começa a definir o futuro. Roberto Monteiro, presidente do Conselho Deliberativo do Vasco, agendou a conversa entre os conselheiros para avaliar denúncias contra Alexandre Campello e entre os cenários estão a permanência do atual presidente, a criação de uma comissão especial de inquérito para investigar as denúncias e até mesmo um pedido de impeachment, o que colocaria o mandato de Campello em risco. No meio desse tiroteio está o basquete, querido por todas as atuais correntes políticas do Vasco que podem assumir o poder, mas estacionado por conta das incertezas.

De toda forma, nas últimas semanas o clube quitou grande parte dos salários atrasados do basquete. Os jogadores receberam os salários deste ano, mas ainda falta acertar o mês de dezembro de 2017, férias e o 13º salário. Todo o elenco atual, que tem seu contrato encerrado ao fim desta temporada, em junho, foi contratado na carteira de trabalho. Neste momento, Campello analisa nomes para substituir o posto de Luiz Ferreira, posição que na gestão de Eurico Miranda pertenceu a Fernando Lima.

Nas próximas semanas, outro fator pode auxiliar o projeto do basquete vascaíno. Com a verba que entrou no clube após a venda de Paulinho para o Bayer Leverkusen, cerca de R$ 85 milhões, sendo R$ 55 milhões de imediato, o Cruz-Maltino pretende conseguir as Certidões Negativas de Débito (CND), o que possibilitaria voltar a receber dinheiro incentivado. Existe em São Januário um projeto aprovado junto ao Governo do Rio de Janeiro para a obtenção de patrocínios exatamente com esse modelo, valor que pode ser revertido para o pagamento de salário dos atletas do basquete.

Se conseguir cumprir o planejamento, o Vasco teria a possibilidade de fazer como o Botafogo e o Flamengo, que para a próxima temporada terão o patrocínio da Tim, com projetos similares. Nos bastidores, até o momento, é bom frisar, a permanência do basquete do Vasco está nos planos. Resta saber o tamanho do investimento. Sem patrocinadores, o clube teria uma equipe bem mais modesta. Caso conseguia a CND ou futuros parceiros, junto ao investimento do clube, o elenco montado teria um orçamento maior. Contudo, os próximos capítulos e decisões políticas podem fazer todo o cenário mudar de um dia para o outro.

Fonte: ge
  • Domingo, 17/03/2024 às 16h00
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