Há três anos, enquanto seu time perdia para o Vitória em SãoJanuário por 2 a 0 e sentenciava o rebaixamento à Série B, ouvi deum pequeno vascaíno a seguinte pérola: \"melhor cair e levantar doque seguir eternamente deitado\".
O pensamento da resignada criança se fez realidade e o hoje oVasco está reintegrado à histórica tradição primeira grandeza dofutebol brasileiro.
Independentemente dos resultados que o afastam dos títulos daCopa Sul-Americana e do Brasileiro da Série A, o trabalho dereconstrução executado por sua diretoria e a demonstração desuperação de seus jogadores são de orgulhar sua torcida.
VASCO 2 x 1 FLUMINENSE
E a vitória no clássico só foi possível graças a este sentimentoque faz do time dirigido por Cristóvão Borges um adversário difícilde ser batido.
Mesmo que do outro lado esteja um oponente qualificado e bemtreinado como o Fluminense de Abel Braga.
Os jogadores do Vasco estão no limite da exaustão, mas o jogocoletivo o fortalece _ e o coletivo vascaíno não tem onze, mas 16ou 18 jogadores!
E a vitória, que veio com os gols dos reservas Bernardo eAlecsandro nos minutos finais, apenas coroou este \"todo\".
Na linha do tempo ou na determinação de seus atletas, o todovascaíno já é campeão por ter chegado ao topo.
O que vier agora é lucro...
FLUMINENSE 1 x 2 VASCO
O Tricolor perdeu uma partida que poderia ter ganho, se, talvez,o Timão não tivesse encerrado suas chances de título com o gol deLiedson, em Floripa.
A partir daí, perdeu-se o senso de organização tática, e adeterminação dos jogadores, salvadora em alguns jogos, passou a sero combustível da honra.
O jogo ganhou em movimentação e empenho.
O time sentiu o golpe com o primeiro gol vascaíno, mas não baixou a auto-estima.
Arrancou o empate e pareceu-me só ter perdido no último minutoregulamentar porque empatar não foi o seu forte nesteBrasileiro.
Como verdadeiros guerreiros, os tricolores jogaram para \"matarou morrer...\"
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